Foto: Maxar Technologies/EFE/EPA

Um relatório da inteligência americana, citado em publicação do jornal The New York Times nesta terça-feira (24), revela que os bombardeios realizados pelos Estados Unidos e Israel contra instalações nucleares do Irã resultaram apenas em um atraso de poucos meses no programa atômico do regime islâmico.

Segundo informações do próprio jornal, que afirma ter tido acesso ao documento preliminar, que aborda os danos causados pelos bombardeios, as forças americanas conseguiram selar os acessos de dois centros nucleares iranianos, mas não destruíram as estruturas subterrâneas, permitindo que o Irã mantenha grande parte da sua capacidade de enriquecimento de urânio. O jornal, no entanto, não especifica quais das três instalações atingidas — Fordow, Natanz e Isfahan — tiveram as entradas seladas, apenas confirma que todas foram alvos dos bombardeios. Entre elas, destaca-se que Fordow, que fica localizada sob uma montanha. As informações citam que a usina teve seu sistema elétrico gravemente danificado, dificultando o acesso e o funcionamento pleno do local.

Ainda de acordo com a publicação, oficiais do governo americano informaram no documento que, antes do ataque de sábado (21), a inteligência dos Estados Unidos estimava que o Irã precisaria de cerca de três meses para fabricar uma bomba atômica, caso decidisse avançar rapidamente nesse objetivo. Após a ofensiva conjunta americana e israelense, a avaliação, feita pela Agência de Inteligência de Defesa dos EUA (DIA, na sigla em inglês) concluiu que o impacto foi limitado: o programa nuclear iraniano teria sido postergado por menos de seis meses.

Fonte: Gazeta do Povo

Fonte Diário Brasil

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Segundo relatório, ofensiva dos EUA e Israel contra o Irã só retardou programa nuclear por poucos meses