(Ricardo de Mattos/VEJA)
Alvo de sanções de Donald Trump, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidiu não viajar aos Estados Unidos para um encontro de juízes de Supremas Cortes na Universidade de Yale.
Será a primeira vez, em mais de uma década, que Barroso não se fará presente no encontro destinado a grandes reflexões sobre os rumos do planeta.
Ironicamente, um dos temas do evento é “Erosão da democracia e ameaças às instituições judiciais”.
Embora não tenha sido comunicado até hoje sobre a suspensão de seu visto pelo governo norte-americano, Barroso optou por fazer uma participação online no evento.
O chefe do STF queria estar presente na Corte na conclusão do julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.
“O tribunal cumpriu missão importante e histórica de julgar, com base em evidências às quais todos têm acesso, importantes autoridades civis e militares pela tentativa de golpe de Estado. Ninguém sai hoje daqui feliz. Mas a gente deve cumprir com coragem e serenidade as missões que a vida nos dá. É por isso mesmo que eu estou aqui”, disse Barroso.
“Acredito que nós estejamos encerrando os ciclos do atraso na história brasileira, marcados pelo golpismo e pela quebra da legalidade constitucional. Sou convencido que algumas incompreensões de hoje irão se transformar em reconhecimento futuro”, seguiu o presidente do Supremo.
Fonte: Veja
Fonte: Diário Do Brasil
