Os Estados Unidos terminaram janeiro com 11,3 milhões de vagas abertas, de acordo com dados do Departamento de Trabalho divulgados nesta quarta-feira (9). O número é um dos maiores da série histórica, atrás apenas do dado de dezembro. No último mês de 2021, segundo revisão do governo americano, eram 11,4 milhões de vagas não preenchidas.
“Os números apontam para um cenário preocupante para a economia americana, uma vez que indicam a forte escassez de mão de obra no país. É um quadro que levará a um mercado competindo cada vez mais por profissionais, resultando em salários maiores e, consequentemente, preços maiores para o consumidor final. Tudo isso vai pressionar ainda mais a já elevada inflação”, analisa o especialista em mercado de trabalho e CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa.
De acordo com ele, sem profissionais disponíveis nos EUA para ocupar essas posições, restam às empresas a contratação de trabalhadores estrangeiros, incluindo do Brasil – um dos dez países que mais solicitam o green card americano e um dos cinco que mais receberam vistos de trabalho em 2021.
A inflação americana tem chegado a patamares recordes, sendo a maior dos últimos 40 anos. De acordo com Costa e outros analistas do mercado, há a expectativa de que o Banco Central dos Estados Unidos (o Federal Reserve) aumente a taxa básica de juro na reunião que será realizada na semana que vem.
“Levando-se em conta ainda a conjuntura internacional, com as sanções Rússia, o que já tem impactado o preço da gasolina aqui na América, não há uma perspectiva de que o quadro inflacionário mude tão cedo”, analisa Costa, que mora nos Estados Unidos há mais de 10 anos.
Há um ano, a média nacional do preço da gasolina era de US$ 2,7 por galão (o equivalente a 3,7 litros). Atualmente, esse preço é de US$ 4,2 – uma alta de 55,5%. Os dados são da Associação Americana de Automóveis (AAA).
O combustível tem sido um dos principais vilões da inflação nos EUA, juntamente com os alimentos, também bastante impactados pela conjuntura internacional. “Não apenas pela instabilidade geopolítica, mas também pelas sazonalidades climáticas e encarecimento da energia”, diz Costa.
Pedidos de demissão
Em janeiro, foram registrados 4,3 milhões de pedidos de demissão entre trabalhadores americanos, dando continuidade a um movimento que vem sendo chamado de “A Grande Demissão” nos Estados Unidos. O mercado disputado e a menor disposição das pessoas de aceitarem baixas salários e condições não favoráveis de emprego têm levado a esse fenômeno inédito no país. Setores como finanças e seguros foram os que mais viram pessoas deixando seus empregos.
Os dados revisados do Departamento de Trabalho mostram que 2021 encerrou com um total de 47,8 milhões de pedidos de demissão e 75,6 milhões de contratações.
Sobre Rodrigo Costa – CEO da AG Immigration
Rodrigo Costa possui vasta experiência profissional na área de negócios, tecnologia e marketing, tendo atuado com consultoria em diversas multinacionais no Brasil, ajudando-as a melhorar sua performance financeira. É especialista em mercado de trabalho americano e CEO de um dos mais renomados escritórios de imigração dos Estados Unidos.
Sobre a AG Immigration
A AG Immigration é um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos Estados Unidos, auxiliando brasileiros e cidadãos do mundo todo no processo de obtenção de vistos americanos, como EB-1, EB-2, EB-3 e o green card. É fundada pelo consultor de negócios Rodrigo Costa e pelo advogado de imigração brasileiro/americano Felipe Alexandre, que figura há 5 anos como um dos 10 melhores advogados de imigração do Estado de Nova York, prêmio concedido pelo “American Institute of Legal Counsel”. Considerado, em 2021, um dos 10 principais advogados da Califórnia, em votação da revista jurídica “Attorney & Practice Magazine”, e reconhecido pela “Super Lawyers (Thomas Reuters)” como referência no campo das leis imigratórias dos EUA.
Site: https://agimmigration.law/