O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, proibiu no país manifestações ou atos a favor da organização terrorista Hamas, que fez um ataque-surpresa a Israel no sábado 7. O grupo também assassinou civis e sequestrou mais de cem israelenses e cidadãos de outras nacionalidades.
A declaração de Scholz foi feita nesta quinta-feira, 12, no Parlamento alemão, o Bundestag. Ele disse que conversou com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e que prometeu toda a ajuda possível para vencer o Hamas.
A declaração veio depois que dezenas de pessoas fizeram um ato no sábado 7 em um bairro de Berlim de maioria muçulmana para comemorar o massacre de israelenses pelo Hamas. Com bandeiras palestinas, celebraram o ataque que deu início à guerra. Foram “imagens vergonhosas” e “desprezíveis”, nas palavras de Scholz. “Não aceitaremos o ódio e o incitamento sem agirmos. Não toleramos o antissemitismo”, declarou. “Nesse momento, há apenas um lugar para a Alemanha. Esse lugar é ao lado de Israel.”
No pronunciamento, o chanceler destacou a responsabilidade histórica da Alemanha em relação à segurança de Israel. “Nossa história, nossa responsabilidade resultante do Holocausto, nos deixa com uma missão perpétua de defender a segurança do Estado de Israel”, afirmou, em referência ao massacre de judeus pelo nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
O antissemitismo não será tolerado, diz Scholz
No pronunciamento, Scholz disse que o grupo Samidoun, que promoveu as manifestações antissemitas do sábado, será banido do país. Vídeos nas redes sociais mostram manifestações contra Israel e a favor da Palestina e a repressão pela polícia alemã.
O chanceler descreveu alguns tipos de ações que não serão toleradas: “Quem glorificar os crimes do Hamas ou seus símbolos estará cometendo uma ofensa com punição prevista por lei na Alemanha. Quem exaltar a morte e o assassinato ou pedir o cometimento de crimes será punido pela lei. Quem queimar bandeiras de Israel estará cometendo um ato criminoso. Quem apoiar organizações terroristas como o Hamas estará sujeito a punições.”
O Hamas é considerado uma organização terrorista pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
Revista Oeste
FONTE: terrabrasilnoticias.com