O governo turco admitiu nesta quinta-feira (27), que 29 soldados morreram em um ataque de forças sírias na Província de Idlib. O Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), ONG que monitora o conflito, disse que foram 34 mortos. As baixas marcam uma escalada na violência entre rebeldes sírios, apoiados pela Turquia, e o Exército de Bashar Assad, que tem ajuda da Rússia.

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, convocou imediatamente uma reunião de emergência de seu gabinete. Uma das decisões possíveis seria a abertura da fronteira com a União Europeia (UE) para a passagem de imigrantes sírios que vinham sendo mantidos na Turquia.

O chanceler turco, Mevlüt Cavusoglu, falou nesta quinta ao telefone com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, e o porta-voz de Erdogan, Ibrahim Kalin, conversou com Robert O’Brien, assessor de Segurança Nacional dos EUA. Segundo Fahrettin Altun, secretário de comunicação da presidência da Turquia, “todos os alvos sírios conhecidos” seriam atacados em retaliação às mortes de ontem.

AVANÇO SÍRIO / Nesta quinta, o dia começou com os rebeldes sírios, que tentam derrubar Assad, anunciando a retomada de Saraqib, uma importante cidade da Província de Idlib. Apesar do avanço dos opositores, o Exército da Síria capturou mais de 20 vilas.

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Ataque na Síria amplia tensão entre Rússia e Turquia