A polícia de choque da Venezuela usou nesta terça-feira (10), gás lacrimogêneo nas ruas de Caracas para dispersar as manifestações lideradas pelo presidente autodeclarado Juan Guaidó, que exige eleições presidenciais.

Os opositores ao governo do presidente, Nicolás Maduro, tinham como objetivo a retomada do controle da Assembleia Nacional, sob o comando dos parlamentares pró-governo desde janeiro.

Guaidó fez um chamado à população para se juntar ao ato como uma forma de reviver os protestos de rua contra Maduro, que surgiram em 2019, mas perderam força este ano.

Eles defendem um debate nacional sobre medidas para tirar a Venezuela da crise e, principalmente, articular a convocação de novas eleições presidenciais.

Os milhares de manifestantes foram contidos pela polícia e, quando Guaidó tentava dialogar com os policiais para fazer a marcha continuar, os disparos de gás lacrimogêneo foram efetuados.

A manifestação é um teste da capacidade de Guaidó em arregimentar apoiadores, que se mostram cada vez mais exauridos com os impactos da crise econômica e a inabilidade da liderança da oposição para tirar Maduro do poder, apesar do regime de sanções imposto pelos Estados Unidos.

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