A Eli Lilly, empresa farmacêutica com sede nos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira (28) que fornecerá ao governo norte-americano 300 mil frascos de um anticorpo neutralizante que pode tratar casos de covid-19. O contrato é no valor de US$ 375 milhões. Para a compra ser concretizada, porém, o medicamento deve receber autorização da Food and Drug Administration (FDA), órgão de controle dos EUA, segundo informou a empresa.

O acordo fechado também dá ao governo americano a opção de comprar mais 650 mil frascos do anticorpo, chamado bamlanivimab, até o final de junho de 2021. A Eli Lilly solicitou no início de outubro uma autorização de uso de emergência em pacientes de alto risco com sintomas leves a moderados da covid-19. Segundo o acordo, os EUA se comprometeram a não cobrar dos pacientes pelo medicamento, embora as unidades de saúde possam cobrar uma taxa para administrá-lo.
A Eli Lilly disse que está trabalhando nos planos de distribuição do anticorpo. A empresa planeja fabricar até 1 milhão de doses do medicamento até o final de 2020, e terá 100 mil doses prontas para embarque dias após a autorização, segundo comunicado.
EUA prendem 5 e acusam 8 de ajudar China a perseguir supostos fugitivos
As autoridades dos Estados Unidos acusam oito pessoas e o FBI prendeu cinco delas por ajudar o governo da China a ameaçar supostos fugitivos em solo americano, informaram as autoridades nesta quarta-feira, 28. O episódio abre mais uma frente nos esforços americanos para combater supostas irregularidades chinesas nos EUA.
Três dos acusados estariam em solo chinês, segundo funcionários americanos.
As prisões ocorreram nas últimas 24 horas, na área de Nova York e na Califórnia.
Elas são as primeiras a ter como alvo o que a China descreve como um esforço contra a corrupção e pelo retorno para solo chinês de pessoas procuradas por crimes econômicos, entre outros delitos.
Para os críticos de Pequim, inclusive o governo americano, o comportamento é na verdade uma campanha de Pequim contra rivais políticos.