Os Estados Unidos fecharam um acordo de US$ 2,1 bilhões com as farmacêuticas Sanofi e GlaxoSmithKline (GSK) para a produção de 100 milhões de doses de uma futura vacina contra a covid-19, de acordo com comunicado divulgado nesta sexta-feira, 31.
Do montante disponibilizado pelo governo norte-americano, mais da metade vai financiar o desenvolvimento da vacina. O restante equivale ao fornecimento das doses. Pelos cálculos das farmacêuticas, as fases 1 e 2 devem acontecer já em setembro deste ano, e a fase 3, até o final de 2020. Se os dados forem positivos, a aprovação regulatória pode ser solicitada na primeira metade de 2021.
Sanofi e GSK informaram ainda que pretendem ampliar gradativamente a capacidade de produção do antígeno e oferecer até um bilhão de doses por ano globalmente, caso os estudos se mostrem eficazes.
“A necessidade global de uma vacina para ajudar a prevenir a covid-19 é enorme, e nenhuma vacina ou empresa será capaz de atender sozinha a demanda global”, diz Thomas Triomphe, vice-presidente executivo da Sanofi, no comunicado.
Recentemente, os EUA fecharam um acordo com as farmacêuticas Pfizer e BioNTech para entrega de outras 100 milhões de doses de uma futura vacina contra o novo coronavírus.
Pfizer e BioNTech fecham acordo com Japão para fornecer vacinas contra covid-19
As farmacêuticas Pfizer e BioNTech vão fornecer ao Japão 120 milhões de doses da futura vacina contra a covid-19 no primeiro semestre de 2021, segundo informações divulgadas pelas duas empresas nesta sexta-feira (31). O valor a ser pago pelo país asiático não foi informado.
Os testes da candidata à vacina de Pfizer e BioNTech já estão em andamento. Caso os resultados sejam positivos, as farmacêuticas esperam fornecer até 100 milhões de doses da profilaxia em todo o mundo ainda em 2020 e aproximadamente 1,3 bilhão de doses até o final de 2021. Os Estados Unidos, contudo, já contrataram as farmacêuticas para entrega de 100 milhões de doses aos americanos.