O governo da União Nacional (GNA) da Líbia, com sede em Trípoli, denunciou um novo “golpe de estado” por seu rival, o líder militar do leste líbio, marechal Kalifa Haftar, que garantiu no dia anterior que havia obtido o “mandato do povo” para governar o país.

Acusado por seus detratores de querer instalar uma nova ditadura militar na Líbia quase uma década após a queda do regime de Muammar Kadafi, Haftar também controla uma parte do sul da região leste do país.

Em um breve discurso na noite de segunda-feira, o marechal anunciou que o comando geral de seu “exército” autoproclamado aceitava “a vontade do povo e seu mandato”, sem especificar das mãos de qual instituição havia recebido tal mandato.

Também não indicou quais implicações políticas desse mandato, especialmente o papel do Parlamento no leste do país e o governo paralelo designado por esta assembleia, eleita em 2014.

Haftar se apega à legitimidade deste Parlamento, que teve que se mudar para o leste do país devido ao aumento da violência na capital. O marechal também anunciou “o fim do acordo de Sjirat”.

Em 2017, Haftar já havia anunciado que este acordo de Sjirat “expirou”. Em 2014, ele declarou durante um discurso na televisão que iria tomar o poder, mas o anúncio não se concretizou.

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Marechal Haftar diz ter tomado poder na Líbia

O governo da União Nacional (GNA) da Líbia, com sede em Trípoli, denunciou um novo “golpe de estado” por seu rival, o líder militar do leste líbio, marechal Kalifa Haftar, que garantiu no dia anterior que havia obtido o “mandato do povo” para governar o país.

Acusado por seus detratores de querer instalar uma nova ditadura militar na Líbia quase uma década após a queda do regime de Muammar Kadafi, Haftar também controla uma parte do sul da região leste do país.

Em um breve discurso na noite de segunda-feira, o marechal anunciou que o comando geral de seu “exército” autoproclamado aceitava “a vontade do povo e seu mandato”, sem especificar das mãos de qual instituição havia recebido tal mandato.

Também não indicou quais implicações políticas desse mandato, especialmente o papel do Parlamento no leste do país e o governo paralelo designado por esta assembleia, eleita em 2014.

Haftar se apega à legitimidade deste Parlamento, que teve que se mudar para o leste do país devido ao aumento da violência na capital. O marechal também anunciou “o fim do acordo de Sjirat”.

Em 2017, Haftar já havia anunciado que este acordo de Sjirat “expirou”. Em 2014, ele declarou durante um discurso na televisão que iria tomar o poder, mas o anúncio não se concretizou.

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Marechal Haftar diz ter tomado poder na Líbia