No quarto dia seguido de confrontos entre hindus e muçulmanos na Índia, o número de mortos subiu para 27. Os protestos são motivados por uma lei de cidadania apresentada pelo governo, mas considerada discriminatória pela comunidade islâmica.

Em poucos dias, a onda de violência deixou mais de 200 feridos e 100 presos. O premiê indiano, Narendra Modi, finalmente rompeu o silêncio ontem e pediu “calma” à população.

“A paz e a harmonia são fundamentais para nosso espírito. Faço um apelo a meus irmãos e irmãs de Délhi para que mantenham a paz e a fraternidade a todo momento”, afirmou Modi, pelo seu Twitter “É importante que exista calma e a normalidade seja restabelecida o mais rápido possível”, completou o premiê.

ESTOPIM / As ruas de Nova Délhi amanheceram nesta quarta-feira, 26, com um forte cheiro de queimado, inundadas pela água lançada pelos bombeiros.
Munidos de pedras, facas e armas de fogo, hindus vêm atacando áreas periféricas de maioria muçulmana ao nordeste da capital, onde moram trabalhadores imigrantes pobres.

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Mortos em confrontos na Índia  chegam a 27 após protestos