Não é fácil lidar com esta FRAGIL é NECESSÁRIA “ponte” que permeia os relacionamentos humanos : o DAR e o RECEBER
O “DAR” acaso faz com que nos sintamos superiores?
Nos faz “bem”.
Tendemos, ou não, a darmos importância à maneira como está ajuda é DADA?
Nossa doação é INcondicional, ou o PRINCIPAL objetivo é o recebimento de algo em “TROCA”?
É movida pelo amor, ou pelo “espírito da barganha”?
Esperamos, ou até mesmo exigimos gratidão eterna?
Por outro lado, quando somos NÓS que RECEBEMOS, nos sentimos “diminuídos”?
Achamos que aquilo “já era algo devido”, ou coisa parecida ?Acaso RECUSAMOS o “RECEBER” por sentirmo-nos auto-suficientes, ou até mesmo por sermos orgulhosos?
Recusamos por MEDO de demonstrarmos nossas fragilidades, ou podermos ser considerados inferiores?
Quantas vezes não fazemos esta “PONTE” ser de “mão UNICA”?
Quantas vezes “SOMENTE” RECEBEMOS, achando que isto é nosso direito?
Para os Crentes (e também para os NÃO Crentes), vale lembrar o que nos ensina São Paulo, na liberalidade do DAR :
“Cada um dê conforme determinou em seu coração, não com pesar ou obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria.”
(2 Coríntios 9:7)
Na mesma linha de raciocínio, o “não” religioso escritor, poeta e dramaturgo irlandês Oscar Wilde (1854/1900) escreveu:
“Cada um DÁ o que TEM no coração.
Cada um RECEBE com o coração que TEM.”
Realmente NÃO é fácil!
Que todos nós consigamos “DAR” com BENEVOLÊNCIA” e “RECEBER com GRATIDÃO”!
Que todos nós aprendamos com as lições do DAR e do RECEBER, e agradeçamos sempre quando conseguirmos assimilá-las
Ótima semana!
- João Evaristo Puzzi Bono é médico, cursou Teologia e articulista colaborador da Revista D Marília News Touchscreen