O livro Judeu sem Quipá foi lançado em uma grande festa na última quarta-feira (11). A biografia do empresário de Marília, Jean Patrick Garcia Baleche, o cristão que se forjou nos valores judaicos, tem a proposta de motivar, inspirar e auxiliar os leitores na busca por si mesmos e pela prosperidade em seu sentido mais amplo. O evento foi realizado na sede do Grupo Hadassa, presidido pelo CEO Garcia, e incluiu homenagens, autógrafos, fogos de artifício e música ao vivo.
Jean Garcia, ainda um menino pobre e já cristão, encontrou na Bíblia e nos ensinamentos dos judeus seu mapa de prosperidade. O livro revela como esse garoto que entregava panfletos e cresceu vendendo o que podia encontrou o caminho até a Terra Santa, onde já esteve mais de 60 vezes e possui títulos, influências, amigos e negócios.
A biografia Judeu sem Quipá foi escrita pela jornalista Ana Carolina Godoy, que realizou o cerimonial, agradecendo ao biografado e seus familiares e destacando o conteúdo da obra.
“O Garcia está sempre rodeado de pessoas e procura contribuir com cada uma de alguma forma, ensinando, motivando, confiando, ajudando. Daí o objetivo do Judeu sem Quipá: contribuir com as pessoas através da sua história. Como autora considero que esse livro propõe uma viagem de ida e volta no tempo, na história, e, sobretudo, para dentro! Porque as páginas nos levam para menino Jean, nos trazem para o CEO Garcia, nos levam para várias cidades brasileiras, nos levam para Israel, nos levam para o tempo bíblico e também nos conduzem para dentro de nós mesmos, para reflexões sobre o que somos e podemos ser, sobre as nossas metas e valores e sobre o que é prosperidade para cada um de nós!”, diz a autora.
O ponto alto da noite de lançamento do livro, que também comemorou o aniversário do empresário (12 de outubro) foi a fala emocionada do biografado e a subida ao palco de quatro mulheres fundamentais na sua vida: a mãe Rachel Garcia, a esposa Cristiane Granemann Garcia e as duas filhas, a adolescente Eduarda e a caçula Lorena.
“Você é nosso orgulho, é a prova que o futuro se cria e não simplesmente acontece! É bonito ver um pai que não cansa de seguir adiante, noites mal dormidas, tempo extra de estudo e vários outros sacrifícios. Você venceu!”, disse a filha primogênita.
“Lendo o livro vocês verão que esse homem grande aqui já chorou muito. Foi criado com muita dificuldade, mas se inspirou na vida dura que teve para progredir. Fez sua vida sozinho e nunca me pediu nada. Nunca desistam dos seus sonhos! E eu não choro mais porque já chorei muito e já perdi muito, mas nunca perdi a fé!”, destacou a mãe de Garcia.
“Há muito tempo atrás, eu podia não ter as melhores coisas, talvez eu não fosse a menina mais bonita daquele tempo, nem usasse as melhores roupas, mas você disse – eu quero te fazer a mulher mais feliz do mundo – e você cumpriu todas as suas promessas e as cumpre até hoje. E eu sou sim a mulher mais feliz desse mundo e amo você de uma forma extraordinária! A juventude vai passar, tudo vai passar, mas tenho certeza que o nosso amor não passará!”, disse a esposa.
Jean Garcia se emocionou em vários momentos e salientou que os judeus se tornaram sementes poderosas que foram espalhadas pelo Mundo. “Esse livro é a história de um menino sonhador que conheceu o holocausto na escola e não entendeu porque seis milhões de judeus tinham sido dizimados. Passei a admirar o povo judeu e estudar o povo judeu. Não venci porque tive um pai ou padrinho que me desse conforto ou herança. Eu venci porque aprendi o princípio básico da minha vida: Abençoarei os que te abençoarem e prosperam aqueles que te amam, oh Jerusalém”.
Após a fala do biografado e aniversariante da noite, de familiares e da autora do livro, um amigo de Garcia, judeu e rabino, fez uma oração por ele e centenas de convidados se confraternizaram em uma longa noite de autógrafos e alegria, com banda, DJ e fogos.
O empresário falou sobre o momento de guerra e tristeza que vive Israel nos últimos dias. “Não existe momento melhor para honrar Israel. Enquanto terroristas invadem suas terras e matam suas crianças e mulheres, tenho a oportunidade de honrar Israel e dizer que esta nação que ama e honra vidas, merece nosso amor e honra. Não é preciso ser judeu e usar o quipá para amar os judeus! Por isso o nome da minha biografia é Judeu sem Quipá!”
Créditos
Fotos: @calamos.comunicacao e Édio Junior