
A Agência Internacional de Energia Atômica da ONU (AIEA) confirmou, por meio de publicação nas redes sociais, nesta quarta-feira (18/6), que os últimos ataques israelenses atingiram dois centros relacionados à produção de energia nuclear do Irã.
De acordo com a Agência, as instalações atingidas – a oficina TESA Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã – eram responsáveis pela produção de centrífugas usadas no enriquecimento de urânio, utilizado para produzir combustível para usinas de energia e também arm4s nucleares.
O texto afirma que, em Teerã, o prédio em que rotores avançados de centrífugas eram fabricados e testados foi atingido. Já em Karaj, cidade nos arredores da capital, dois prédios em que diferentes componentes de centrífugas eram fabricados foram destruídos.
Os locais estavam sob monitoramento e verificação da AIEA, como parte do Plano de Ação Conjunto Abrangente (JCPOA, na sigla em inglês), um acordo firmado em 2015 entre o Irã e o grupo P5+1 – formado por Estados Unidos, Rússia, China, França, Reino Unido e Alemanha – para limitar o programa nuclear iraniano em troca da liberação gradual de sanções econômicas.
Nesta quarta, os céus de boa parte do território israelense e da capital iraniana, Teerã, foram iluminados por mísseis disparados por ambas as partes. Em vários momentos da madrugada, sirenes soaram avisando sobre o disparo de armamentos. O próprio exército de Israel admitiu que o território do país foi alvo de disparos iranianos e orientou que a população procurasse abrigo.
“Avisamos o público para seguir rigorosamente as instruções do Comando da Frente Interna”, alertou o porta-voz da IDF. “A defesa não é hermética, portanto é essencial que todos permaneçam em segurança e atentos às orientações.” Após os disparos, os militares disseram ter interceptado a maioria dos mísseis iranianos.
Fonte: Metrópoles
Fonte Diário Brasil