O candidato a prefeito, Marcos Juliano (PRTB), o Juliano da Campestre, divulgou um polêmico vídeo revelando que pediu para seu vice, Mário Coraíni Júnior (PTB), renunciar sua vaga para disputar as eleições municipais em novembro.
O vídeo foi transmitido através do Facebook na noite da última quinta-feira, dia 1º. De acordo com Juliano, a motivação do vídeo foi às críticas que o candidato estava sofrendo por ter escolhido o parlamentar como vice.
A justificativa para às críticas da chapa foi a posição adotada pelo vereador Mário Coraíni Júnior durante a Comissão Processante (CP) instaurada contra a vereadora Professora Daniela em relação ao “Caso da Carteirada”.
O imbróglio é sobre a denúncia de um policial militar, o sargento Alan Fabrício Ferreira, que foi brevemente afastado de sua função após guinchar o carro de um familiar da vereadora na noite do dia 16 de agosto. O policial militar já retornou ao cargo que ocupava.
A vereadora teria ligado para a tenente-coronel, Márcia Cristina Cristal, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar do Interior (9º BPM/I), buscando uma mediação do seu conflito.
“Em nenhum momento a acusada pediu ou requereu intervenção ilegal usando o cargo de vereadora. Tão somente solicitou informações sobre como deveria proceder diante da situação de momento enfrentada”, escreveu Coraíni. “Não se encontra qualquer menção do uso do cargo de vereadora, não se caracterizando quebra de decoro”, completou o parlamentar.
Após a repercussão negativa do relator, Juliano da Campestre se manifestou e afirmou que o cargo de vice é apenas um cargo simbólico.
“Em relação ao parecer do relator nessa abertura da CP, eu sou totalmente contrário. Eu sempre estive a favor da CP para investigar o que aconteceu naquela noite. Sobre a questão de trocar o vice, o cargo é de expectativa. Dia primeiro de janeiro, se eleito prefeito, a caneta estará em minha mão. Ele só estará presente em minha pauta e eu não pretendo fazer falta em momento algum. O plano de governo é do PRTB”, disse. “Não me avaliem pelos erros dos outros. Se eu pudesse já o teria tirado fora. Eu pedi para ele renunciar, mas não aceitou. E tenho que cumprir o que a Justiça determina”, finalizou Marcos Juliano.
