Foto: Reprodução/Print de Vídeo

O advogado Luiz Felipe Cunha, que representa Adalgiza Dourado, idosa de 65 anos presa pelos atos de 8 de janeiro, denunciou mais um episódio de violação de direitos sofrido por ela na prisão nesta quarta-feira (9). Ao Pleno.News, Luiz relatou que não conseguiu se reunir com Adalgiza no horário agendado e que ela foi retirada quase à força antes do tempo combinado.

De acordo com o advogado, estava agendado um atendimento a Adalgiza por videoconferência às 8h20 desta quarta, com término previsto às 8h50. No entanto, sob a justificativa de problemas técnicos por parte da penitenciária, a videochamada só começou às 8h40 – com 20 minutos de atraso – e encerrou de forma abrupta às 8h55, com apenas 15 minutos de conversa.

Ela foi retirada da videoconferência quase à força, em mais um episódio de tratamento desumano, degradante e absolutamente incompatível com a dignidade da pessoa humana. Trata-se de uma senhora de 65 anos, em estado de depressão, com histórico de pensamentos suicidas, situação que impõe cuidado redobrado por parte das autoridades prisionais – disse Luiz Felipe.

O advogado destacou que o curto período de atendimento, “somado ao tratamento hostil”, afetou emocionalmente Adalgiza. Luiz disse que essa não foi a primeira vez que episódios como esse aconteceram e relatou ser “comum o atraso reiterado dos atendimentos e a violação das prerrogativas profissionais dos advogados”.

Por fim, o profissional disse ainda ser urgente a adoção de providências como a garantia do atendimento jurídico pleno, digno e no tempo agendado; a proteção da integridade física e mental de Adalgiza; a apuração das responsabilidades pelos abusos cometidos; e a garantia do respeito às prerrogativas da advocacia.

– O Presídio Feminino do Distrito Federal (Colmeia), não reúne as condições humanitárias, estruturais e de pessoal para atendimento da idosa, Adalgiza Maria Dourado. Pelo motivo exposto, exigimos a soltura imediata da presente custodiada – completou.

Fonte: Pleno News

Fonte: Diário Do Brasil

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Advogado denuncia violação de direitos de idosa presa pelo 8/1