Em meio à pandemia do novo Coronavírus, as atividades não essenciais de trabalho nas unidades prisionais foram suspensas, de acordo com o Governo do Estado de São Paulo, como medida preventiva para evitar o contágio da Covid-19 nos estabelecimentos prisionais.
Mas, como forma de ocupação durante o isolamento social, as unidades femininas de Campinas, Rio Claro, Piracicaba e Votorantim viabilizaram para reeducadas a oportunidade de produzir crochês.
A atividade não é uma novidade no sistema prisional. Instituições parceiras da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) são atuantes no desenvolvimento de projetos artesanais para promover a ressocialização e gerar rendas para as artesãs.
Para cumprir as medidas do Centro de Contingência do Coronavírus, a atividade tem sido realizada apenas com a finalidade de ocupar o tempo das reeducandas que, para elas, acaba sendo uma espécie de terapia.
Outra unidade que também realiza as oficinas de crochê é a Penitenciária Feminina de Votorantim. A atividade é uma realização independente, criada pela própria unidade prisional, e recebe o apoio dos familiares das detentas, que fazem doações do material necessário.