A Justiça de Marília determinou para que a Polícia Civil faça uma perícia nos aparelhos celulares que foram apreendidos durante a investigação do assassinato da transexual Marcelle Brandina, ocorrido em dezembro de 2019 na cidade.
A ordem judicial está junto a um despacho em que o juiz Décio Divanir Mazeto, da 3ª Vara Criminal de Marília, nega o pedido da família para devolver o celular de Marcelle.
A transexual teria feito contato com o administrador Leonardo Cafer Júnior, acusado do assassinato, para combinar um encontro em um motel de Vera Cruz. Segundo a polícia, Leonardo matou Marcelle no motel. Depois abandonou o corpo, o carro, a bolsa e o celular da vítima na zona rural de Marília, onde a transexual morava.
O acusado disse que Marcelle morreu durante uma briga que teria sido provocada por uma tentativa de extorsão com ameaças de divulgação de imagens do encontro, caso não recebesse um pagamento extra.
A devolução do celular é o segundo pedido negado pela Justiça ao advogado da família, que atua no caso como assistente de acusação. Ele já tentou também enquadrar o caso como feminicídio em outros dois pedidos, ambos rejeitados.
O administrador foi preso em sua casa, em Oriente, horas depois, mas foi solto depois e agora responde ao processo em liberdade.

Compartilhar matéria no
Justiça manda polícia fazer perícia  em celular de trans assassinada