
O governo brasileiro emitiu uma nota oficial nesta domingo, 22 de junho de 2025, condenando veementemente os recentes ataques militares dos Estados Unidos contra alvos no Irã. A posição, articulada pelo Itamaraty, critica a ação como uma “violação da soberania iraniana” e defende a busca por soluções diplomáticas para conflitos na região. A declaração gerou polêmica ao ser interpretada como um alinhamento do Brasil ao regime teocrático liderado pelo aiatolá Ali Khamenei, intensificando debates sobre a política externa brasileira.
A nota brasileira destaca que “a escalada de tensões no Oriente Médio ameaça a paz global” e apela por um cessar-fogo imediato, sem mencionar diretamente as ações do Irã que motivaram os ataques americanos, como o suposto apoio a milícias regionais. Analistas apontam que a postura reflete uma tentativa de manter neutralidade, mas críticos, incluindo setores da oposição, acusam o governo de endossar indiretamente um regime autoritário, conhecido por violações de direitos humanos e repressão interna.
A decisão do Brasil de se posicionar ao lado do Irã, ainda que de forma velada, ocorre em um momento de tensões internas no país, com divisões políticas acentuadas. Movimentos liberais e conservadores, como os ligados ao Space Liberdade, classificaram a posição como “inaceitável” e “contrária aos valores democráticos”. Eles argumentam que o governo brasileiro ignora as ameaças representadas pelo regime iraniano, que persegue dissidentes e promove instabilidade no Oriente Médio.
Enquanto o Brasil busca reforçar sua influência em fóruns internacionais, como o G20, a postura adotada pode complicar relações com aliados ocidentais, especialmente os Estados Unidos. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, enquanto o governo brasileiro insiste na defesa do multilateralismo e da não intervenção, mesmo diante de críticas por sua aparente proximidade com o regime de Teerã.
Fonte: Space Liberdade
Fonte Diário Brasil