A vereadora professora Daniela Alves D’Avila Alves (PL) concedeu uma entrevista coletiva, nesta segunda-feira (31), se posicionando sobre o polêmico caso envolvendo a Polícia Militar que culminou em uma abertura de Comissão Processante (CP) por quebra de decoro parlamentar na Câmara Municipal.


O imbróglio é sobre a denúncia de um policial militar, o sargento Alan Fabrício Ferreira, afastado de sua função pela tenente coronel, Márcia Cristina Cristal Gomes, após guinchar o carro de um familiar da vereadora na noite do dia 16 de agosto.

Em defesa, a vereadora alegou que é uma vítima da situação. No início da coletiva, a vereadora revelou que obteve o telefone pessoal da comandante da Polícia Militar, Márcia Cristal, na cerimônia de recepção quando ela foi nomeada para chefiar o 9º Batalhão da Polícia Militar, há dois meses.

“A ligação em momento nenhum foi em favorecimento a mim ou qualquer outra pessoa. Foi apenas no caráter de informação, visto que já estava em um horário avançado. Deixo uma pergunta para a sociedade: Qual mãe não ligaria por um filho?”, questionou a vereadora.

Durante seu posicionamento, a vereadora informou que outros dois laudos indicaram que os pneus não estavam carecas – um dos motivos da apreensão do veículo conduzida pela filha da vereadora.

“A lei é para todos, eu estou dentro da lei. Vai ser comprovado que em nenhum momento houve outro pedido que não fosse a informação”, complementou professora Daniela.

Em relação ao desdobramento do caso, que tomou uma proporção nacional com milhares de visualizações nas redes sociais, Daniela D’Avila disse que muitas críticas são político-partidárias em função da sua pré-candidatura para a Câmara Municipal de Marília.

“Foi o primeiro pronunciamento, me declaro inocente. Eu afirmo que [o caso] tornou-se uma questão político-partidária”, finalizou a vereadora.

A Câmara de Marília votará em sessão desta segunda-feira (31) o pedido de cassação da vereadora, feito pelo advogado Marcos Manteiga, por quebra de decoro parlamentar. A D Marília acompanha todo o desdobramento político do caso.

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Acusada de carteirada, vereadora Daniela diz que é vítima e acredita que o caso virou ‘político partidário’