Seguem ainda sem prazo para análises de comissões os projetos de lei que tratam sobre a revogação dos subsídios (salários) dos vereadores procolados no início de janeiro na Câmara Municipal de Marília.
Há duas propostas: uma do presidente Marcos Rezende (PSD), entregue em 9 de janeiro e outra de um sexteto de vereadores – Danilo da Saúde (PSB), Evandro Galete (PODE), João do Bar (PHS), Marcos Custódio (PSC), Maurício Roberto (PP) e Professora Daniela (PR) – protocolado no dia seguinte.
Diante desta duplicidade de matérias, Rezende solicitou parecer da Procuradoria do município desde então. A suposta demora em um posicionamento do corpo jurídico da casa levou o sexteto a conversar a portas fechadas com o presidente após a sessão da última segunda-feira (17).
Segundo o JDM apurou, os vereadores receberam a resposta de que o trâmite vai seguir normalmente na procuradoria. Ou seja, está na fila de demandas tratadas no expediente do departamento.

PRESSA

A demora no andamento da matéria no Legislativo tem provocado uma situação de ‘agonia eleitoral’ aos vereadores que vctaram a favor do reajuste e, depois, recuaram.
A maioria deles, ao menos por ora, tem interesse em buscar a reeleição e a avaliação é que a demora para votar e derrubar o reajuste tem arrastado um desgaste indesejado rumo ao período da campanha.

REAJUSTE

O reajuste dos vereadores foi aprovado ao final da última sessão de 2019, dia 9 de dezembro. Uma emenda apresentada de última hora aumentou os salários dos vereadores de R$ 6.718,12 para R$ 8.670,00 (29%) e de R$ 7.089,22 para R$ 9.630.00 (35%), para o presidente – em ambos os casos, para a próxima legislatura(2021-2024). Cícero do Ceasa (PV), José Luiz Queiroz e Damasceno (PSDB) e Luiz Nardi (PL) votaram contra.

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Análise de projetos que retiram reajuste de salários segue na Procuradoria