Foto: Frame de vídeo / YouTube / The Club Podcast
O ator Juliano Cazarré revelou sentir que alguns colegas da Rede Globo demonstram certo “desconforto ideológico” em relação às suas opiniões conservadoras; mas afirmou que nunca sofreu pressão na emissora para mudar de posicionamento. Segundo o artista, há também aqueles seus colegas que se sentem representados por seu posicionamento e o agradecem por ele falar o que muitos gostariam de dizer.
As declarações ocorreram durante entrevista ao The Club Podcast, que foi ao ar na última sexta-feira (24). Na oportunidade, Cazarré afirmou que desde a infância sente o ímpeto de expressar seus pensamentos e convicções.
– Eu sempre fui um cara que fala desde novo, que tem essa verve de falar o que sente, o que pensa. E aí, foi natural quando eu me converti, começar a querer falar da fé, de como eu estava me sentindo bem agora que eu tinha encontrado Cristo na minha vida – declarou, mencionando sua conversão à fé católica.
Na sequência, o ator relembrou a primeira vez que foi “cancelado” nas redes sociais e como decidiu reagir:
– A primeira vez que eu fui fortemente cancelado foi porque eu disse que gênero não é uma construção social, é um aspecto da realidade, e tem coisas que são papel do homem. Fui massacrado durante dias. Eu não pedi desculpas, cravei o pé, e fiquei respondendo até que uma hora a galera falou “para de provocar esse maluco, porque toda hora que vocês levantam a bola, ele corta e fica pior para nós”. Ali, eu, intuitivamente, fiz aquilo que Jordan Peterson fala: “Não se ajoelhe perante uma multidão sedenta de sangue” – citou.
Por fim, Cazarré ponderou que suas opiniões nunca chegaram a atrapalhar seu trabalho artístico na emissora da família Marinho.
– Por obra do Espírito Santo, minha carreira seguiu, sigo trabalhando na Rede Globo. Nunca ninguém dentro da TV Globo pediu para eu mudar de opinião. Chegou junto pra falar: “Como é que é? Essa visão aí tá meio conservadora demais”. Ninguém nunca pediu, sempre fui abraçado. Sinto que tem colegas que têm desconforto ideológico, não tenho, sinto que estou tranquilo. Tem gente que fala: “Obrigado, que bom que você fala…, que bom que a gente tem você. Eu queria falar, mas sabe como é, para mim não dá, porque eu agora…” Eu sinto que as pessoas querem se sentir representadas – ponderou.
Fonte: Pleno News
Fonte: Diário Do Brasil
