
Foto: Reprodução TV Globo
Bandidos armados com pistolas e fuzis invadiram o Hospital municipal Pedro II, na Zona Oeste do Rio, na madrugada desta quinta-feira. Oito homens armados, que seriam ligados à milícia e estavam encapuzados, renderam os seguranças às 2h40 e foram para o centro cirúrgico, onde acreditavam que Lucas Fernandes Alegado, que sofreu uma tentativa de homicídio e levou nove tiros, estava sendo operado.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_1f551ea7087a47f39ead75f64041559a/internal_photos/bs/2025/y/O/Cb6mMAQoWuocTcAcW2dg/acao-dos-bandidos.jpeg)
O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, relatou a gravidade da situação:
— Uma situação que mostra total falência da política de segurança no Estado do Rio de Janeiro. Uma unidade de alta complexidade que cuida de pacientes em estado grave, que realiza cirurgias extremamente complexas, teve seu funcionamento interrompido por oito pessoas fortemente amadas com fuzis, pistolas. Invadem a unidade, interrompem o atendimento para buscar uma pessoa que havia sido baleada e realizar o assassinato dentro da unidade hospitalar. Mostra o quanto a situação é frágil na segurança do nosso estado, os profissionais de saúde todos profundamente abalados, os pacientes que estavam sendo atendidos em estado grave correndo risco por conta dessa interrupção. Uma situação muito grave e que precisa ser respondida com muita força pelas forças de segurança, com uma investigação séria, para situações como essa não voltarem a acontecer. É inadmissível o desrespeito à unidade de saúde. Nem em situações de guerras extremas, em situações de conflitos armados extremos, as unidades de saúde são tão atacadas como têm sido atacadas no Rio de Janeiro. Foram 516 vezes esse ano, as unidades tiveram que parar de funcionar devido à insegurança pública, devido à dificuldade da segurança pública em manter a ordem nos territórios. E agora, até as unidades de mais alta complexidade tendo que interromper o funcionamento.
Lucas foi transferido. A expectativa é de que vá para o Hospital do Andaraí.
A Polícia Militar foi para o local e reforça a segurança.
O Pedro II tem dez andares e 332 leitos, distribuídos entre serviços de emergência, UTIs adulta, pediátrica e neonatal, maternidade, clínica médica, cirurgia-geral e bucomaxilofacial, neurocirurgia, psiquiatria, pediatria e ortopedia. O hospital realiza também exames de imagem (raio X, tomografia, ultrassonografia, eletrocardiografia e ecocardiografia) e análises laboratoriais.
Fonte: Extra
Fonte: Diário Do Brasil