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A relação entre Donald Trump e Elon Musk degringolou de vez. Após anos de proximidade política, os dois bilionários agora protagonizam uma disputa pública, marcada por ameaças, provocações e acusações.
O apoio foi o apoio de Trump a um novo projeto de lei de gastos, que Musk classificou como “completamente insano” e “uma abominação”, para aumentar a dívida dos EUA em trilhões, cultivar a produção de carvão e cortar subsídios para energia limpa.
Musk, CEO da Tesla e da SpaceX, criticou duramente o plano e chegou a ameaçar criar um novo partido político — o “Partido América” — caso a proposta fosse aprovada.
Musk fora dos EUA?
Em resposta, Trump alfinetou Musk durante entrevista coletiva na Casa Branca, indicando que o bilionário poderia até ser deportado — apesar de Musk ter cidadania americana.
Trump também ironizou a possível reativação do departamento DOGE (de cortes de gastos), que Musk liderou antes de deixar o governo em maio, como uma forma de cortar os subsídios que beneficiam as empresas de Musk.
“DOGE pode devorar Elon”, disse Trump, alegando que o empresário só teve sucesso graças a bilhões em apoio governamental.
Bilionário não evita ataques a Trump
Musk respondeu dizendo que estava “tentado a escalar a briga”, mas que, por enquanto, se conteria. Em outro momento, publicou que a cerne do projeto de Trump permitiria abusos de poder, e criticou membros do Congresso que prometeram contra gastos, mas votaram pelo oposto.
A disputa atingiu novo nível quando Musk publicou — e depois apagou — uma mensagem afirmando que Trump “está nos arquivos de Epstein”, ligando o presidente a um escândalo sexual e insinuando que esse seria o motivo do sigilo sobre os documentos.
No centro da briga, estão cortes que afetam diretamente os interesses comerciais de Musk e o futuro político de Trump. A relação, que já foi de apoio mútuo, agora parece ter se transformado em um duelo explosivo entre dois dos homens mais poderosos (e imprevisíveis) dos EUA.
Fonte: Olhar Digital
Fonte Diário Brasil