
© Antonio Augusto/STF
Alexandre de Moraes virou oficialmente persona non grata nos Estados Unidos, foi sancionado com a lei Magnitsky. A medida é clara e implacável: nenhuma empresa aérea com operação em solo americano poderá emitir passagens para o ministro do STF. Isso pode atingir diretamente companhias como Latam e Gol, que agora precisam escolher entre os céus dos EUA ou transportar o magistrado brasileiro.
Mas a retaliação não para por aí. O Departamento de Estado sinalizou que, se necessário, poderá restringir o fornecimento de serviços e tecnologias sensíveis de gigantes como Google, Amazon e Microsoft para estruturas ligadas direta ou indiretamente ao ministro. O recado é duro: não se brinca com a liberdade de expressão e os valores constitucionais americanos sem consequências. Isso pode atingir o STF.
A decisão de Washington vem em resposta à escalada autoritária promovida por Moraes, especialmente no campo da censura e do ativismo judicial. O ministro, que já mandou prender e censurar deputados e intimidar jornalistas, agora experimenta um pouco da mesma rigidez que costuma impor. E, ao que tudo indica, é só o começo.
Fonte: Blog do Gustavo Negreiros.
Fonte: Diário Do Brasil