
Foto: Antonio Augusto/STF
O ex-desembargador Sebastião Coelho anunciou nesta quinta-feira, 2, que disputará uma vaga no Senado pelo Distrito Federal nas eleições de 2026.
O convite partiu do Partido Novo, legenda à qual ele confirmou filiação.“Convite feito, convite aceito. Vou enfrentar mais esse desafio na minha vida com a coragem e a determinação de sempre”, afirmou Coelho, por meio das redes sociais.
Na pré-campanha, o ex-desembargador disse que pretende priorizar pautas ligadas à família, à liberdade, à democracia e à independência entre os poderes. Ele também sinalizou que manterá um discurso crítico em relação à atuação de parte dos ministros do STF.
Coelho destacou ainda que defenderá o Distrito Federal, com ênfase na manutenção do Fundo Constitucional. Entre as principais propostas, citou melhorias na saúde pública, que classificou como “em caos”, além de uma educação “sem ideologias” e de políticas de segurança para reforçar a proteção da população.
Os gritos de Sebastião Coelho no STF
O desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva foi barrado no plenário da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal em março deste ano.
Contrariado, Coelho protestou aos gritos. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, chega a interromper a leitura do relatório sobre o julgamento diante dos gritos do advogado. É possível ouvir a palavra “arbitrário” entre os protestos do desembargador aposentado.
“Estou aqui na porta da Turma onde está começando o julgamento. Sou Sebastião Coelho, advogado de Filipe Martins. Tem lugares dentro do plenário e estou sendo impedido de entrar”, disse Coelho em vídeo que divulgou para informar que estava sendo barrado.
Advogado de Filipe Martins
Na gravação, ele discute com funcionários do STF que dizem que ele não poderia fazer a gravação naquele ambiente, por estar em uma área federal e haver uma ordem para não gravar.
Coelho, que ganhou notoriedade nacional ao desafiar os ministros do STF no início dos julgamentos pelo 8 de janeiro de 2023, foi advogado de Filipe Martins, ex-assessor especial da Presidência para assuntos internacionais durante o governo Jair Bolsonaro.
Fonte: O antagonista
Fonte: Diário Do Brasil