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No dia 15 de junho de 2013, bandidos desceram de um veículo, armados com fuz1s e pist0las, em frente a um café em Moema, bairro nobre da zona sul de São Paulo, e mandaram três homens enconstarem na parede. Logo em seguida, dispararam 50 t1ros contra as vítimas. Entre elas, estava um familiar do ex-ministro da Previdência José Carlos Oliveira e o tio de um empresário que viria a ser controlador de entidades envolvidas nas fraudes contra aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

O Metrópoles conversou com pessoas próximas de ambos, que relataram como Oliveira, que alterou seu nome para Ahmed Mohamad, é amigo desde jovem da família de Felipe Macedo Gomes, hoje investigado pela Polícia Federal (PF) como beneficiário de R$ 18 milhões na Farra do INSS. Ele é ex-presidente da Amar Brasil Clube de Benefícios e ligado às entidades Master Prev, ANDAPP e AASAP. Juntas, elas faturaram R$ 700 milhões com descontos sobre aposentadorias.

José Carlos Oliveira é amigo de longa data do pai e do tio de Gomes. A relação continuou estreita nos anos seguintes, quando Oliveira ascendeu no INSS como diretor de Benefícios, setor responsável por assinar os Acordos de Cooperação Técnica (ACTs) com as entidades, e, depois, chegou ao cargo de ministro da Previdência, no governo Jair Bolsonaro (PL), entre 2019 e 2022. À época, ele era filiado ao PSD.

Já Gomes é dono de uma fintech e de uma construtora. Casou-se com uma mulher rica e decolou nos negócios. Comprou carros de luxo, passou a morar em um casarão em Alphaville, bairro nobre em Barueri, na Grande São Paulo. Ao lado de dois outros empresários do ramo de crédito consignado e clubes de benefícios, e de um especialista em tecnologia da informação, abriu quatro entidades de aposentados que eram formalmente dirigidas por eles. 

FONTE: METRÓPOLES

Fonte: Diário Do Brasil

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FARRA DO INSS: elo familiar e fuzilamento ligam entidade a ex-ministro