
Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) comparou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes com um “usuário de crack”, afirmando que ele está obcecado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e precisa de “internação compulsória”.
– Ele não está em suas faculdades mentais normais. Está obcecado por Bolsonaro e atropela a Constituição a todo momento para atingir seu objetivo de prendê-lo. Sabe aquele cara viciado em crack, que não está mais em condições de decidir se tem que ser internado ou não, e que a família precisa tomar essa decisão? Eu acho que o Alexandre de Moraes, na minha percepção, está nessa fase – declarou em entrevista ao colunista Paulo Cappelli, do portal Metrópoles.
Na sequência, o parlamentar criticou o processo do qual seu pai é alvo, por suposta tentativa de golpe de Estado.
– Esse processo que meu pai está passando, que na verdade não é um processo, é um linchamento, é uma perseguição. Está com a sentença pronta mesmo antes de começar. Todo mundo sabe disso. E eu acho que o Alexandre de Moraes precisa, sim, de ajuda profissional – acrescentou.
Flávio, que estava em viagem de família em Portugal quando o líder conservador foi alvo de operação da Polícia Federal (PF), disse que visitou a casa do pai nesta quarta-feira (23), quando retornou ao Brasil. Ele afirma que o ex-chefe do Executivo parecia “chateado” e “constrangido” com as decisões judiciais de Moraes, mas ao mesmo tempo “tranquilo”.
– Assim eu consegui falar com ele, já que o telefone dele foi apreendido. Ele me pareceu muito chateado, constrangido, sentindo-se humilhado, mas estava tranquilo. Estive ontem com ele, na casa dele. E, nesse momento, um abraço mais forte, um pouco mais apertado e demorado, porque nesse momento difícil tudo que ele precisa é de apoio, um abraço, um carinho, uma palavra que dê esperança. Então, ele não demonstra, mas a gente sabe que ele está abalado. É uma decisão horrorosa – lamentou.
Na última sexta (18), o ministro impôs tornozeleira eletrônica ao ex-líder do Planalto, além de proibi-lo de sair de casa das 19h às 6h em dias úteis e integralmente no fim de semana. Bolsonaro também está proibido de falar com outros investigados no caso, diplomatas ou embaixadores, e não pode acessar as redes sociais ou dar entrevistas.
A PF afirma que o líder político e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) atuaram nos últimos meses “junto a autoridades governamentais dos Estados Unidos da América com o intuito de obter a imposição de sanções contra agentes públicos do Estado Brasileiro”.
Fonte: Pleno News
Fonte: Diário Do Brasil