
EPA/ Clemmens Bilan
A Open Society Foundations, rede internacional criada pelo bilionário George Soros, financiou o documentário Apocalipse dos Trópicos. Em 2024, a fundação destinou R$ 150 mil para apoiar a etapa final de produção e a distribuição da obra. O valor equivale a R$ 808 mil pelo câmbio médio do período. O filantropo já havia financiado os estudos do ex-deputado federal Jean Wyllys, as pautas de liberação de drogas pelo movimento Viva Rio e mais uma centena de projetos esquerdistas no Brasil.
A película mostra cultos, discursos inflamados de pastores e imagens de manifestações políticas com bandeiras religiosas. Também sugere que a fé foi usada como arma para manipular a população, em especial durante a pandemia e nas eleições de 2022. Do início ao fim, a malícia da obra reside na tentativa de mostrar os fiéis como ameaças à democracia, ao forçar a ideia de que os evangélicos se transformaram em uma base radical de apoio à ascensão da direita. A narrativa busca associar religião com manipulação política, reduzindo os evangélicos a uma caricatura estereotipada.
Mas não é só isso. Malafaia e o aumento dos evangélicos, segundo o roteiro, estariam diretamente relacionados às manifestações que culminaram no fatídico 8 de janeiro de 2023. Um documentário considerado por críticos religiosos como malicioso. Apocalipse dos Trópicos investiga a ascensão política do movimento evangélico no Brasil, usando-o como contexto para que Jair Bolsonaro fosse eleito presidente.
A diretora apresenta o pastor Silas Malafaia como uma das figuras centrais na orquestração dos grupos religiosos em torno do objetivo político que levou o capitão ao poder. O filme, dirigido por Petra Costa, rodou o mundo em festivais internacionais e agora está em cartaz na Netflix desde o dia 14 de julho de 2025, disponível em todo o planeta.
Fonte: Gazeta do Povo
Fonte: Diário Do Brasil