
Ricardo Stuckert
Entre os líderes mundiais recentemente elogiados pelo Hamas estão o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o colombiano Gustavo Petro, que determinou a expulsão de diplomatas israelenses e a suspensão do Tratado de Livre Comércio com o país do Oriente Médio no início do mês. No último dia 2, o grupo terrorista disse, por meio de um comunicado, que valoriza a decisão do governo da Colômbia, referindo-se à expulsão dos diplomatas e à suspensão do acordo comercial. A medida foi tomada por Petro após a interceptação da flotilha com a ativista Greta Thunberg em direção à Faixa de Gaza.
O governo de esquerda colombiano já havia rompido relações com Israel em maio do ano passado, mas alguns funcionários permaneciam no país para atividades de caráter consular e de cooperação, segundo informações do ex-chanceler Julio Lodonho, à agência EFE. Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, Gustavo Petro deu diversas declarações acusando o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu de cometer genocídio e crimes de guerra em Gaza.
Em uma de suas investidas mais recentes, ele chegou a declarar que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deveria ser preso se continuasse apoiando Israel, pois, segundo ele, o republicano seria cúmplice de genocídio.
O Hamas também simpatizou com o governo Lula, elogiando seu posicionamento sobre a guerra no Oriente Médio. Em fevereiro de 2024, a organização terrorista palestina publicou um comunicado em seu canal no Telegram dizendo que apreciava a comparação feita por Lula entre as operações militares de Israel em Gaza e a Alemanha nazista de Hitler.
O Hamas também comemorou o boicote a Netanyahu na Assembleia Geral da ONU, ocasião em que várias delegações abandonaram o Salão das Nações Unidas, incluindo a brasileira.
Fonte: GAZETA DO POVO
Fonte: Diário Do Brasil