
Em abril de 1979, Luiz Inácio Lula da Silva distribuía panfletos no ABC Paulista em defesa da anistia ampla, geral e irrestrita. A mobilização visava o perdão a perseguidos políticos durante a ditadura militar, incluindo sindicalistas, ativistas e exilados.
A campanha em massa resultou na Lei da Anistia, sancionada meses depois pelo então presidente João Baptista Figueiredo, beneficiando milhares de pessoas – entre elas, o próprio Lula, que foi preso no ano seguinte por liderar greves.
Mais de quatro décadas depois, a posição de Lula sobre anistia não é a mesma. O presidente se opõe a qualquer medida que beneficie presos políticos de direita, em especial os manifestantes detidos após os atos de 8 de janeiro de 2023.
Na ocasião daquele dia 8/1, milhares de pessoas protestaram contra o governo em Brasília, resultando em uma resposta judicial rigorosa por causa de episódios de vandalismo, com prisões em massa e penas consideradas excessivas por especialistas.
Desde então, críticos denunciam que o Brasil vive um cenário de “ditadura do Judiciário”, apontando violações da Constituição Federal por parte do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Entre as principais denúncias estão o cerceamento de liberdades individuais, prisões sem o devido processo legal e restrições à liberdade de expressão.
Além disso, entidades nacionais e internacionais relatam violações de garantias individuais e fundamentais de direitos humanos, com julgamentos considerados políticos e penas desproporcionais aplicadas a opositores do governo.
Fonte: Conexão Política
Fonte: Diário Do Brasil