Com o fracasso do Plano São Paulo implantado há um ano pelo governador João Doria e sua insistência a cada dia em fechar o Estado em relação aos serviços que ele considera não essenciais, levando a centenas de milhares de empresas a fecharem e milhões de desempregados, está sendo organizada uma manifestação para o próximo dia 14 de março na avenida Paulista, em São Paulo. Em Marília, micro, pequenos, médios e até grandes empresários já estão se mobilizando nas redes sociais para aderirem ao movimento e participarem do protesto.
Existem até grupos de WattsApp onde estão se mobilizando para definirem caravanas à São Paulo. Sem falar em manifestações gerais contra o governador, inclusive com a intenção de ajuizarem ações na Justiça contra ele e até mesmo o prefeito Daniel Alonso. A situação piorou agora com o governador decretando novamente a Fase Vermelha, cogitando ainda de entrar com uma Fase Roxa, em que são fechados inclusive os serviços que ele considera essenciais. Ou seja, fecha tudo, além de toque de recolher das 20h00 às 05h00 do dia seguinte.
No domingo passado já aconteceu um adesivaço e buzinaço contra o governador, seguida de uma carreata pela ruas do centro e bairros da cidade. Os empresários em geral do Estado e prestadores de serviço, entre outras categorias, estão cada vez mais revoltados com o governador sob a suspeita de que ele tem não tem interesse em concorrer a presidente no ano que vem, mas sim em afetar drasticamente a economia para que grupos estrangeiros comprem propriedades, escolas, indústrias e terras no Estado, além de redes de comércio, entre outros.
A situação está se agravando por ele ter aumentado impostos, reduzido salários de servidores, e teimado em não ajudar reduzindo o ICMS sobre o preço dos combustíveis, além de taxar agora remédios e produtos da Saúde. Quanto aos combustíveis, caminhoneiros já iniciaram manifestações e fechamento de rodovias não permitindo a circulação de combustíveis e gás de cozinha. Dessa forma, a campanha #Fora Doria está ganhando proporções cada vez maiores.
E os profissionais considerados não essenciais por Doria, mas que precisam trabalhar, pagar suas contas, sustentar suas família como todos os demais, também questionam que, por outro lado, o transporte coletivo está com superlotação na capital e cidades do interior, principalmente nos horários de pico. Além disso, o transporte rodoviário também está permitido, assim como o funcionamento de supermercados superlotados devido ao risco eminente de desabastecimento.
Sem falar na corrupção quase que generalizada país afora em relação a vários setores, inclusive em hospitais de campanha, vacinas e equipamentos. A situação chegou ao ponto do presidente da República pedir autorização ao Supremo Tribunal Federal para agir contra a pandemia.