
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), comentou sobre a pressão que tem sofrido para a pautar o Projeto de Lei (PL) da Anistia na Casa. Pressionado pela oposição, Motta argumentou que defende a redução de penas para os acusados dos atos de 8 de janeiro de 2023, mas que tema não é o único do Brasil e que vê riscos do PL aumentar o que ele chamou de “crise institutional”.
“Eu defendo dois pontos. Primeiro, a sensibilidade para corrigir algum exagero que vem acontecendo com relação a quem não merece receber uma punição. Acho que essa sensibilidade é necessária, toca a todos nós. E [também defendo] a responsabilidade de poder, na solução desse problema, que é sensível e é justo, para nós não aumentarmos uma crise institucional que nós estamos vivendo”, declarou o presidente da Câmara.
Sem usar a palavra anistia, Motta afirmou que não é “aumentando a crise e distanciando as instituições” que o tema vai chegar a uma solução. O parlamentar defendeu ainda a necessidade de um diálogo entre Câmara e Senado Federal, além do Judiciário e Executivo para que uma “solução de pacificação possa ser feita”.
“Não é distanciando as instituições que nós vamos encontrar a saída para esse momento delicado e difícil que o Brasil enfrenta. Por isso conduzirei esse tema com a serenidade que ele requer […] Não contem com esse presidente para aumentar uma crise institucional e para agravar uma situação no país que já não é tão boa”, disse.
Fonte: Gazeta do Povo
Fonte:Diário Do Brasil