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A ação é resultado de meses de investigação conduzida pela 3ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), que identificou uma complexa estrutura destinada a movimentar capitais provenientes de diversos crimes, como tráfico de drogas, estelionato e jogos de azar.
Ao todo, cerca de 100 policiais civis participaram do cumprimento de 54 medidas judiciais, incluindo mandados de prisão, busca e apreensão e ordens de bloqueio patrimonial e financeiro.
Segundo a investigação, o grupo atuava em três núcleos funcionais, que se dividiam em principais, coletores e beneficiários finais, cada um com tarefas específicas dentro da engrenagem criminosa.
A apuração aponta que a organização prestava um verdadeiro “serviço financeiro” ao PCC, permitindo a ocultação e a dissimulação de valores em larga escala.
As investigações apontam para um esquema altamente profissionalizado, sustentado por empresas de fachada, movimentações bancárias pulverizadas e operações patrimoniais destinadas a maquiar a origem do dinheiro.
A rede permitia ao PCC lavar recursos obtidos com crimes diversos, reinserindo o capital no sistema financeiro com aparente legalidade.
Além disso, os investigados utilizavam mecanismos para driblar controles automatizados dos órgãos de fiscalização, criando um circuito financeiro paralelo que dificultava o rastreamento dos valores.
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Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário Do Brasil
