Reprodução: Fox News

O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio (foto), afirmou neste domingo, 5, que as negociações lideradas pela Casa Branca podem levar à libertação de todos os reféns em Gaza e ao fim da guerra entre Israel e Hamas, embora haja obstáculos a serem superados.

Rubio classificou o Hamas como “assassinos, selvagens e terroristas” e destacou a coalizão internacional construída pelo presidente Donald Trump como um fator de esperança para a resolução do conflito.

“Não estamos lidando com um movimento político, estamos lidando com assassinos, selvagens e terroristas.

Mas o que nos dá esperança é a coalizão que o presidente [Trump] construiu e que está pressionando na mesma direção que nós para libertar os reféns e resolver o conflito”, escreveu Rubio no X ao compartilhar um vídeo de sua entrevista à FoxNews.

“Pela primeira vez em toda essa empreitada, temos Emirados Árabes Unidos, Catar, Arábia Saudita, Turquia, Egito, Jordânia, Indonésia, todos esses países europeus alinhados em torno de um plano, exercendo uma pressão tremenda para que ele aconteça. Trump é quem está organizando isso”, disse Rubio no vídeo.

O diálogo indireto entre negociadores israelenses e representantes do Hamas começará nesta segunda-feira, no Cairo, como parte da primeira fase da proposta de 20 pontos do presidente americano.

Entrega de reféns 

Já em entrevista à ABC, Rubio ressaltou que esse início ainda não representa a cessação completa das hostilidades.

“Há muito a ser feito. As partes precisam primeiro definir como será a entrega de reféns e a troca por prisioneiros palestinos, para depois se concentrar na criação de uma nova liderança palestina no devastado enclave”, disse.

Segundo Rubio, os 48 reféns, incluindo os 28 mortos, são o foco da primeira etapa do plano de Trump, que prevê uma troca por prisioneiros palestinos seguida de cessar-fogo imediato em Gaza.

O Hamas declarou aceitar a libertação de todos os reféns, mas pediu condições para o processo e deseja negociar pontos da proposta, incluindo a supervisão da formação de um governo de transição em Gaza por Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

Rubio afirmou que antes de prosseguir com a retirada das tropas israelenses, é necessário definir quem assumirá o controle do território.

“Não se pode simplesmente estabelecer uma nova estrutura de governo dentro de Gaza em 72 horas”, concluiu.

Fonte: Diário Do Brasil

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Rubio: ‘Não estamos lidando com movimento político, mas assassinos, selvagens e terroristas’