O diretor da Quaest, Felipe Nunes, afirmou que o aumento do Bolsa Família durante o governo Bolsonaro mudou a percepção de parte do eleitorado sobre a continuidade dos programas sociais. Segundo ele, a ampliação do benefício reduziu o medo de que, caso Lula perca uma futura eleição, os repasses sejam interrompidos. Essa mudança de comportamento teria impacto direto na disputa política, especialmente entre os eleitores de baixa renda, historicamente associados ao apoio ao PT.
“Com o aumento do Bolsa Família no governo Bolsonaro, as pessoas não têm mais medo de perder o benefício social caso o Lula perca a eleição”, afirma o diretor da Quaest, Felipe Nunes.
“Com o aumento do Bolsa Família no governo Bolsonaro, as pessoas não têm mais medo de perder o benefício social caso o Lula perca a eleição”, afirma o diretor da Quaest, Felipe Nunes. #RodaViva #Eleições #Quaest #FelipeNunes pic.twitter.com/VMZ9tJWayV
— Roda Viva (@rodaviva) June 17, 2025
Para Nunes, o fato de um governo de direita ter mantido — e até ampliado — o programa social fez com que a imagem do Bolsa Família deixasse de estar exclusivamente atrelada à figura de Lula. Assim, o benefício passa a ser visto como uma política de Estado, não mais como um projeto pessoal ou partidário. Esse novo cenário, segundo o analista, pode influenciar a dinâmica eleitoral e diminuir o poder de mobilização do medo de perder o auxílio como ferramenta de campanha.
Fonte Diário Brasil
