Foto: Reprodução/Facebook
Dalya Attar, senadora estadual de Maryland, foi presa e indiciada sob a acusação filmar secretamente dois rivais políticos juntos na cama numa tentativa de silenciar as críticas contra ela.
A acusação bombástica, apresentada em 23 de outubro, alega que Dalya, de 35 anos, instalou dispositivos de rastreamento e gravação para flagrar os adversários.
De posse das imagens “comprometedoras”, a democrata ameaçou divulgar as cenas íntimas caso os dois se recusassem a atender às suas exigências de não falar publicamente contra ela, disseram os promotores. Os alvos do esquema seriam uma consultora política, que havia trabalhado com Dalya em 2018, e um homem casado.
A gravação foi usada para chantagem antes das eleições de 2020 e 2022.
A senadora estadual foi a primeira mulher judia ortodoxa a servir no Senado Estadual de Maryland.
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Além disso, ela foi reconhecida como a mulher judia ortodoxa de mais alto escalão na História dos EUA e está atualmente em acirrada campanha de reeleição para manter sua cadeira no Senado.
Documentos judiciais divulgados inicialmente pelo “Baltimore Sun” mostram que Dalya está sob custódia federal, juntamente com seu irmão, Joseph Attar, e outro homem identificado como Kalman Finkelstein, um policial da cidade. Os dois também foram acusados de participar do esquema. Uma câmera foi instalada num detector de fumaça do quarto onde os alvos estavam.
A Promotoria de Maryland apresentou ameaças feitas pelo irmão da senadora em conversas por WhatsApp.
“Tenho horas de filmagens suas na cama com (Vítima 1)”, escreveu Joseph Attar, conforme relatado pela WBAL-TV.
“Então, a única coisa que você precisa fazer é muito simples: vá até (Vítima 1) e diga a ela: ‘Escute, deixe Dalya em paz. Não mencione mais o nome dela para ninguém. Fique fora desta eleição, da eleição de delegados, e se certifique de que ela não faça nada contra Dalya durante esta eleição… ou compartilharei este vídeo com todos que você conhece, todos que ela conhece, todos os rabinos da cidade, seus filhos, sua esposa, as filhas dela”, ameaçou ele em outra mensagem, segundo a acusação, dando a entender que a consultora também era judia.
A democrata se recusou a renunciar ao Senado de Maryland, divulgando uma declaração em que sustenta que “aguarda ansiosamente a oportunidade de compartilhar a minha versão da história e que acredita que a verdade prevalecerá”;
Fonte: extra
Fonte: Diário Do Brasil
