Guilherme Boulos, parlamentar do estado de São Paulo pelo Partido Socialismo e Liberdade (Psol-que participou de manifestações pró Hamas), alterou suas declarações após receber pressões políticas e fez críticas ao Hamas, porém comparou o governo de Israel aos terroristas, sem acim denominá-los.

No sábado 7, ocorreu um ataque do Hamas contra Israel, resultando em um massacre com mais de mil vítimas na comunidade judaica. Durante esse evento, Boulos expressou seu pesar pelas mortes, porém não rotulou o Hamas como um grupo terrorista nem se manifestou diretamente contra eles.

Devido a essa situação, Jean Gorinchteyn, médico infectologista do Hospital Israelita Albert Einstein e ex-secretário de Saúde do governo de São Paulo, decidiu abandonar sua participação na pré-campanha de Guilherme Boulos para a prefeitura de São Paulo. Isso ocorreu porque Boulos não expressou uma condenação direta ao Hamas pelo ataque a Israel.

Pressão política sobre Boulos por causa do Hamas e de Israel

“Diante da postura pró-Palestina que não menciona nem condena o grupo extremista islâmico armado Hamas pelos atentados terroristas em Israel no último sábado, que vitimaram civis e sequestraram mulheres e crianças de forma bárbara, adotei a decisão oficial de me retirar da coordenação do plano na área da Saúde na pré-campanha à prefeitura de São Paulo, liderada pelo pré-candidato Guilherme Boulos do Psol”, disse Gorinchteyn.

Devido às pressões políticas, Boulos criticou o Hamas em seu discurso na Câmara dos Deputados, mas também criticou Israel.

“Diante da situação trágica que nós estamos acompanhando no Oriente Médio, eu queria aqui me solidarizar com todos os familiares das vítimas dos ataques propagados pelo Hamas”, disse Boulos. “Nada justifica o assassinato de civis inocentes.”

Boulos afirmou que o povo palestino não está totalmente representado pelo Hamas e, em seguida, expressou sua crítica ao governo de Israel, liderado pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

“Quero aqui me solidarizar também com todas as vítimas dos ataques feitos pelo governo de extrema direita de Benjamin Netanyahu, que, com a sua atitude de violência contra os palestinos nos últimos anos e descumprimento dos acordos internacionais, só agravou o conflito”, disse Boulos. As informações são da Revista Oeste. 

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Sociopata: Boulos, invasor de propriedades e explorador de miseráveis, equipara Israel ao Hamas, mas não cita terrorismo