
O diretor da Agência Central de Inteligência (CIA, na sigla em inglês), John Ratcliffe, confirmou durante entrevista, nesta quarta-feira (5/3), que os Estados Unidos pausaram o fornecimento de inteligência à Ucrânia.
À Fox Business Ratcliffe disse que o reposicionamento recente sobre um acordo de paz por parte do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, impulsionou interrupção.
O que aconteceu
Na última sexta-feira (28/2), uma discussão calorosa entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, durante um encontro na Casa Branca para a tratar do futuro da guerra, surpreendeu o mundo.
Em meio às acusações, Trump afirmou que Zelensky “joga com a 3ª Guerra Mundial”. Já o líder ucraniano subiu o tom ao insinuar que os “EUA têm sido menos firme com a Rússia do que o esperado.”
Após o bate-boca em frente à imprensa internacional, Zelensky recuou e firmou estar pronto para trabalhar sob a liderança do presidente dos Estados Unidos para a paz. Nas redes sociais ele disse que valoriza o “quanto a América fez para ajudar a Ucrânia a manter sua soberania e independência”.
Apesar do esforço para remediar os estragos diplomáticos entre os dois países, o governo dos Estados Unidos decidiu suspender, temporariamente, toda a ajuda militar concedida à Ucrânia.
De acordo com o diretor da CIA, “o presidente Trump tinha uma dúvida real sobre se o presidente Zelensky estava comprometido com o processo de paz, e ele disse: ‘Vamos fazer uma pausa, quero dar a vocês uma chance de pensar sobre isso’”. Ele acrescentou que o líder norte-americano é “o presidente da paz“.
“E então eu acho que, na frente militar e na frente da inteligência, a pausa que permitiu que isso acontecesse, eu acho que vai acabar , e eu acho que nós vamos trabalhar ombro a ombro com a Ucrânia enquanto temos de repelir a agressão que está lá , mas [era necessário] para colocar o mundo em um lugar melhor para que essas negociações de paz avancem”, destacou o diretor da CIA.
Fonte: Metrópoles
Fonte: Diário do Brasil