A vereadora Professora Daniela Alves (PL) foi até a Câmara Municipal na manhã desta quinta-feira (5) para prestar seu depoimento na Comissão Processante (CP) sobre o que aconteceu na noite que ficou conhecida como “o caso da carteirada”.
Na semana passada, a parlamentar não compareceu para prestar os esclarecimentos e foi necessária uma liminar para que Daniela fosse ouvida pela CP.
A vereadora informou que nem ela ou seus advogados foram notificados para comparecer no dia 3.
“Não foi tráfico de influência, primeiro porque só pedi uma informação, e também porque o tráfico de influência se caracteriza pela obtenção de alguma vantagem. E eu não pedi e nem obtive qualquer vantagem”,
Antes dessa declaração, a vereadora tinha se posicionado por escrito. A vereadora reforçou que fez a ligação para a oficial porque tinha conhecimento da normativa da PM que libera de apreensão veículos com a documentação atrasada com menos 30 dias.
Diante das informações prestadas, a Comissão Processante vai notificar o advogado da vereadora para que ele apresente em cinco dias a defesa ao relator. Em seguida, a comissão vai encaminhar o relatório para votação dos vereadores, que poderão decidir ou não pela cassação.