Os vereadores Danilo Bigeschi (PSB) e Luiz Eduardo Nardi (Podemos) se defenderam do pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) na Câmara Municipal.
O pedido de CP foi feito por Francisco José Eufrázio de Sousa, um advogado de São Paulo, na quarta-feira, dia 21.
A denúncia trata-se de um suposto favorecimento de Danilo Bigschi na indicação da empresa. Os documentos enviados ao Poder Legislativo denunciam a contratação sem licitação em 2014, ano em que o vereador Luiz Eduardo Nardi era presidente da Câmara.
No episódio, Nardi autorizou a contratação com dispensa de licitação de Kao Sistemas de Telecomunicações Ltda., de Fauzi Fakhouri – cunhado de Danilo Bigeschi – na época Bigeschi ainda não era vereador.
Em contato com o vereador Danilo Bigeschi, o parlamentar se defendeu do pedido de CP.
“É mais um ataque político às vésperas da eleição para usar a câmara como palco de ataques pessoais, são denúncias de anos atrás quando eu nem era vereador, e que já foram amplamente investigadas. Estive todos esses anos a disposição, reafirmo meu compromisso com a verdade, nunca participei de processos licitatórios, sou servidor público concursado na saúde há mais de 20 anos, tenho ficha limpa e plena confiança na Justiça”, notificou o vereador.
O vereador Luiz Eduardo Nardi (Pode) alegou que o pedido de CP é uma política rasteira.
““Totalmente descabida. Um contrato normal. Legal. Aprovado no Tribunal de Contas. Não existe nenhuma discussão sobre a contratação que eu fiz. É preciso deixar bem claro que eu contratei um serviço, um relatório, um estudo sobre telefonia móvel na Câmara Municipal. Não tenho nada com tablets. Isso é política rasteira e sem sentido”, se defendeu o parlamentar.