Uma mulher de 48 anos, que havia testado positivo para coronavírus, morreu na madrugada deste domingo (12) em Ourinhos, distante cerca de 95 quilômetros de Marília.
A paciente estava internada na Santa Casa e era moradora do Jardim Guaporé. A mulher era portadora de diabetes e durante a madrugada, foi transferida para a UTI, onde faleceu.
A Secretaria de Saúde aguarda a contraprova para confirmar o resultado pelo Instituto Adolfo Lutz. Ourinhos contabiliza até o momento cinco casos confirmados de coronavírus, incluindo a paciente que veio a óbito.
Outros 85 pacientes classificados como casos suspeitos estão sendo monitorados pela equipe da Saúde. Três seguem em internação clínica e dois na UTI nos hospitais da cidade.
Três mortes suspeitas estão em investigação, aguardando resultado do exame laboratorial.
Vigilância pelo celular
O Governador João Doria anunciou nesta segunda-feira (13) que fiscais da Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo vão fazer orientações educativas a comércios e serviços que estão descumprindo a quarentena.
A ação vai contar com apoio da Polícia Militar e usará dados de telefonia móvel para localizar pontos de aglomerações urbanas e pedir a dispersão das pessoas para reduzir o risco de contágio da COVID-19.
“Serão centenas de profissionais que o Governo de São Paulo colocará junto a estabelecimentos comerciais e comunidades para orientação adequada e a obrigatoriedade de atenderem à quarentena”, disse o Governador. Ele também afirmou que as prefeituras também deverão usar as unidades municipais de Vigilância Sanitária para reforçar o programa.
As orientações educativas começam já a partir desta terça (14). Inicialmente, serão 200 fiscais do Estado envolvidos. As equipes receberão dados do Sistema de Monitoramento Inteligente de São Paulo, que funciona em parceria entre o Governo de São Paulo e as principais operadoras para monitorar os índices de isolamento social e deslocamento urbano.
Estabelecimentos comerciais não essenciais que eventualmente estiverem abertos vão receber a visita da Vigilância Sanitária. Os fiscais vão explicar aos comerciantes e a clientes que a adesão às regras determinadas pelo Governo de São Paulo para a quarentena é obrigatória e que o fechamento de serviços não essenciais é uma necessidade.