A Secretaria de Saúde em Garça está com uma nova estratégia para aumentar a cobertura vacinal, indiscriminada, contra o Sarampo, entre pessoas de 30 a 49 anos de idade, um dos públicos alvos da campanha nacional contra a doença, que teve baixo índice de procura nas Unidades de Saúde da Família. A campanha também foi prorrogada e finaliza no dia 31 de setembro.

Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Vanessa Mariana Rodrigues, a USF Região Oeste está percorrendo as empresas da cidade, mediante agendamento, para imunizar esse público alvo. “A população de Garça entre 30 e 49 anos de idade é formada por 12.421 pessoas, porém, até o momento, foram vacinadas apenas 896 munícipes, pouco mais de 7% do nosso público alvo dessa faixa etária”.

Por isso a enfermeira destaca a atuação da Unidade de Saúde Região Oeste que já aplicou 102 doses nos colaboradores das primeiras empresas visitadas. A agenda continua nesta semana.

Outra estatística apresentada pela Vigilância Epidemiológica é com relação a cobertura, no mês de agosto, das crianças de 1 ano de idade, na 1ª dose foi de 90,22%; e na 2ª dose de 63,68%.

A campanha segue até o dia 31 de setembro nas Unidades de Saúde da Família. Neste período serão realizadas as estratégias de vacinação:

– Vacinação Indiscriminada (aplicar uma dose de vacina, independentemente do número de doses que a pessoa tenha recebido): para população de 30 a 49 anos

– Vacinação seletiva (avaliação da situação vacinal e vacinação conforme o calendário vacinal vigente): para a população de 6 meses a 29 anos.

É importante que os pais levem seus filhos até a sua Unidade de Saúde da Família (USF) com a caderneta, para que um profissional habilitado verifique há necessidade da vacinação. Independentemente da campanha, a vacinação contra o sarampo segue o calendário normal para as outras faixas etárias. Para pessoas de até 29 anos a orientação é a mesma: duas doses comprovadas. Já quem tem entre 30 e 59 anos precisa ter pelo menos uma dose do tríplice viral.

A vacina só não é indicada durante a gestação, pois são produzidas com o vírus do sarampo vivo, apesar de atenuado, e a gestação tende a diminuir a imunidade da mulher. O Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), recomenda que mulheres em idade fértil devam evitar a gravidez até um mês após a vacinação.

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Sarampo: com baixa cobertura vacinal, Garça busca público alvo nas empresas