Quando pensamos em alimentação, nossa atenção costuma ser direcionada à dieta ou a formas de combater condições como diabetes e pressão alta. Uma psiquiatra especialista em nutrição, no entanto, recomenda atenção a mais um fator: nosso cérebro.
Se você é uma pessoa muito esquecida e sem foco, e já descartou a possibilidade de ter problemas de saúde, melhorar o que leva em seu prato pode ser a solução, segundo Uma Naidoo, membro do corpo docente da escola de medicina de Harvard.
A médica listou à CNBC alguns alimentos que devem ser evitados nas refeições para ajudar seu cérebro a performar melhor no dia a dia. Segundo ela, a ideia não é que esses alimentos sejam eliminados da dieta, mas sim que sejam consumidos de forma moderada. As recomendações também não substituem uma consulta com um especialista para avaliar a necessidade de cada pessoa.
1. Comidas feitas com óleos ultraprocessados
Comumente extraído de soja, milho, sementes de algodão, cártamo ou colza, este tipo de óleo contém excesso de ácidos graxos e ômega-6.
O consumo alto de ômega-6, por exemplo, pode levar seu corpo a produzir químicos que geram inflamação no cérebro. Por isso, a recomendação de Naidoo é apostar mais no óleo de coco, de abacate ou no mais conhecido azeite de oliva.
FONTE: terrabrasilnoticias.com
2. Açúcar refinado
A glicose é extremamente importante para o funcionamento do nosso cérebro, que utiliza este tipo de açúcar para desempenhar suas funções. O problema, novamente, reside nos excessos. Segundo a médica, consumir glicose além do recomendado pode levar a danos de memória, além de prejudicar seu hipocampo, parte do cérebro que controla a memória.
Evitar este tipo de açúcar nas receitas do dia a dia não deve ser a única preocupação. Muitos snacks e comidas prontas contam com grandes quantidades de açúcar refinado em sua composição. A dica é se atentar aos rótulos de molhos ou temperos prontos, ketchup e até sopas.
3. Comidas processadas
Uma dieta rica em ultraprocessados pode levar uma pessoa a “encurtar” os seus telômeros, que têm um papel importante para o envelhecimento celular saudável. Segundo Naidoo, seu encurtamento pode significar um sério risco de desenvolver doenças degenerativas.
A psiquiatra tem uma dica: se você não souber pronunciar ou achar muito estranho o nome de algum ingrediente na comida que está indo parar no seu carrinho, é melhor reconsiderar.
4. Comidas adoçadas artificialmente
Adoçantes artificiais sem valor nutricional algum aumentam a produção de bactérias “ruins” no seu estômago, fazendo com que você tenha oscilações de humor. Entre eles, segundo a médica, estão sacarina, sucralose e estévia. O aspartame, alerta ela, pode ser especialmente prejudicial, por estar relacionado com a ansiedade e oxidação (que pode liberar radicais livres prejudiciais no cérebro)
Sua recomendação é optar por alternativas como mel ou açúcar de coco.
5. Frituras
Apesar de agradar o paladar, é preciso ter cuidado com esse tipo de refeição. Um estudo com mais de 18.000 pessoas descobriu que uma dieta rica em frituras estaria ligada a índices mais baixos de memória e cognição. A doutora sugere versões assadas, fritas ou cozidas no vapor.
Revista PEGN
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