CEO da OpenAI participou de mais uma rodada de financiamento da startup Retro Biosciences; empresa usa IA para desenvolver novos remédios

Sam Altman está, definitivamente, na lista de pessoas que eu pararia para ouvir. O CEO da OpenAI é uma das personalidades maus influentes do mundo e não parece ser do tipo que joga dinheiro fora. E é justamente por isso que a notícia a seguir me chamou a atenção.

O MIT Technology Review revelou que Altman colocou US$ 180 milhões em uma pequena startup de biotecnologia. Isso em meados de 2022. De acordo com a publicação, ele foi o responsável único pela quantia — ou seja, fez sozinho a rodada inicial de investimentos da companhia.

E agora, segundo informa o jornal Financial Times, o guru das startups deve entrar de novo em uma segunda rodada: dessa vez de US$ 1 bilhão. O executivo não vai dar todo esse dinheiro sozinho, mas trabalha nos bastidores em favor dessa outra empresa.

Mas o que será que a Retro Biosciences tem de tão especial? É isso que você vai descobrir agora…

O elixir da vida moderno

  • A startup deixa claro qual o seu objetivo: adicionar 10 anos à expectativa média de vida humana.
  • Mais do que investidora, a OpenAI trabalha em “parceria” com a Retro, que utiliza modelos de inteligência artificial da criadora do ChatGPT.
  • São modelos que auxiliam na criação e nos testes de novos medicamentos.
  • Esse US$ 1 bilhão a ser arrecadado será utilizado para dar início aos testes de remédios ainda em 2025.
  • A Retro Biosciences está mobilizada atualmente em 3 projetos:
  • O primeiro é uma pílula que busca enfrentar o Alzheimer, restaurando um processo celular chamado de reciclagem;
  • O segundo medicamento tem como foco a substituição de células cerebrais;
  • Já o terceiro visa renovar células-tronco do sangue por versões mais jovens.
  • A Retro Biosciences fala aumentar a longevidade, mas com saúde e qualidade de vida.
  • O CEO da empresa, Joe Betts-LaCroix, disse ao Financial Times que quer agir rápido, descobrindo e desenvolvendo um desses novos medicamentos ainda nesta década.

As big techs e outras iniciativas parecidas

Vale destacar que a Retro não é a única startup com esse objetivo e Altman não é o único chefão de big tech que apoia esse tipo de projeto.

Jeff Bezos, por exemplo. O ex-CEO da Amazon já participou de uma rodada de investimentos recorde no valor de US$ 3 bilhões, em 2022, na Altos Labs, uma startup focada em reverter doenças por meio do rejuvenescimento celular.

O mesmo Bezos já colocou dinheiro também na Unity Biotechnology, companhia que também conta com o apoio de Peter Thiel, cofundador do PayPal.

O Google, por sua vez, investe na Isomorphic Labs, que prevê colocar um medicamento desenvolvido por IA em fase de testes até o fim de 2025.

Fonte Olhar Digital

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A nova obsessão de Sam Altman: prolongar a vida humana