Os casos de dengue no Brasil continuam a aumentar. Nesta segunda-feira (20/5), o país atingiu a marca de 5.100.766 casos prováveis da doença em 2024, de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses, baseado em dados do Ministério da Saúde.

Infelizmente, também registramos 2.827 óbitos confirmados, o maior número desde o início da série histórica em 2000, superando o recorde de 2023 (1.094 mortes).

Além disso, o total de casos em 2024 já ultrapassa os anos anteriores com maior incidência: 2015 (1.688.688 diagnósticos) e 2023 (1.641.278).

São Paulo lidera em casos graves (13.120), seguido por Minas Gerais (9.228) e Paraná (8.339).

O Ministério da Saúde aponta que o aumento expressivo está relacionado a fatores como mudanças climáticas e a circulação de diferentes sorotipos do vírus.Anuncios

Medidas para combater a proliferação:

  • Mantenha a caixa-d’água bem fechada.
  • Receba bem os agentes de saúde e endemias.
  • Amarre bem os sacos de lixo.
  • Coloque areia nos vasos de plantas.
  • Guarde pneus em locais cobertos.
  • Limpe as calhas da casa.
  • Evite acumular sucata e entulho.

Atualmente, todos os quatro sorotipos da dengue circulam no país, o que é considerado incomum pela secretária de Vigilância em Saúde, Ethel Maciel.Anuncios

Sintomas da dengue:

Os sintomas variam de leves a graves e geralmente aparecem de 4 a 10 dias após a picada do mosquito infectado:

  • Febre alta, acompanhada de calafrios e sudorese intensa.
  • Dor de cabeça intensa, frequentemente na região frontal e estendendo-se para os olhos.
  • Dores musculares e nas articulações, conhecida como “quebra ossos”.
  • Manchas vermelhas na pele (petéquias) em diferentes partes do corpo.
  • Fadiga persistente e sensação de fraqueza.

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Tratamento:

  • Hidratação adequada para prevenir desidratação durante febre e vômitos.
  • Uso de analgésicos e antitérmicos, como paracetamol, para aliviar sintomas.
  • Repouso para permitir que o corpo combata o vírus eficazmente.
  • Busca de assistência médica em casos graves.
  • Evitar automedicação, especialmente anti-inflamatórios não esteroides e aspirina, contraindicados na dengue.
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ALERTA: Brasil bate novo recorde na quantidade de casos de dengue; VEJA NÚMEROS