A prática de queimar incenso é comum em diversas culturas, seja por motivos religiosos, espirituais, ou simplesmente para melhorar o aroma de um ambiente. No entanto, pesquisadores alertam para os potenciais riscos à saúde associados a essa prática, principalmente para grupos mais vulneráveis como crianças e idosos.
Estudos recentes destacam que a fumaça do incenso pode ser mais prejudicial do que se imaginava, contendo substâncias químicas que podem causar sérios problemas respiratórios. Além disso, a exposição prolongada a essa fumaça em espaços fechados pode agravar condições preexistentes como a asma e outras doenças respiratórias.
Por que a fumaça do incenso é considerada perigosa?
O incenso, ao ser queimado, libera uma série de compostos químicos, incluindo carbono, enxofre e formaldeído. Esses elementos, quando inalados, podem provocar irritação nasal, crises asmáticas e até mesmo reações alérgicas severas. Comparativamente, a queima de incenso pode produzir uma quantidade significativa de partículas nocivas em relação à fumaça de cigarro.
Quais são os grupos de risco ao usar incenso?
Pessoas com doenças respiratórias, como asma e DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), estão entre as mais afetadas pela fumaça do incenso. Crianças e idosos são também considerados grupos de risco, devido à sua maior sensibilidade e frequência respiratória elevada. Médicos alertam que até mesmo indivíduos saudáveis podem sofrer consequências adversas à saúde com a inalação regular dessas emissões.
Exitem alternativas ao uso tradicional?
Para aqueles que fazem uso do incenso com frequência, seja por razões culturais ou pessoais, é importante considerar alternativas menos prejudiciais à saúde. Substituições como incensos elétricos ou vaporizadores aromáticos podem proporcionar um ambiente perfumado sem os riscos associados à combustão. Ademais, melhorar a ventilação dos ambientes e limitar o tempo de queima são estratégias que podem mitigar os efeitos nocivos.
Profissionais de saúde recomendam que sejam adotadas práticas seguras, que considerem tanto a importância espiritual da queima de incenso quanto os seus riscos à saúde. Manter janelas abertas durante a queima e usar dispositivos que imitam a experiência sensorial sem a combustão direta são formas eficazes de reduzir a exposição aos componentes perigosos da fumaça.
Assim, enquanto a prática de queimar incenso continua sendo uma tradição importante em muitas culturas, é essencial balancear as suas razões culturais com a ciência, para garantir que a saúde coletiva não seja posta em risco.
Fonte: Terra Brasil Noticias