Enquanto tratamento convencional de radioterapia era feito em média em
30 aplicações, hipofracionamento trata câncer de mama em até cinco aplicações
Reduzir o tempo total do tratamento do câncer de mama e aumentar o conforto da paciente já são uma realidade após o avanço da tecnologia em radioterapia. Historicamente, um tratamento padrão de radioterapia em câncer de mama era em média de 30 aplicações. Com a evolução das técnicas, o número pode cair para apenas cinco.
O avanço da tecnologia permite aplicar doses mais altas de radioterapia em menos sessões, porém igualmente eficazes e sem um aumento significativo na toxicidade. Essa técnica se chama hipofracionamento e o câncer de mama é um dos mais tratados com ela, podendo chegar a apenas cinco dias de tratamento.
“O avanço da tecnologia em radioterapia é inegável, pois mudou completamente o jeito de tratar a mama. Até pouco tempo, eram feitos campos tangentes e campos diretos para tratamento de drenagem. Hoje, são feitas programações mais sofisticadas e com gradientes menores, ou seja, menos doses chegam no pulmão. E quando o tratamento é na mama esquerda o benefício é incrível, pois reduz drasticamente a dose no coração”, destaca Lilian Faroni, radio-oncologista do Hospital São Vicente da Gávea – Oncologia D’Or, no Rio de Janeiro.
Até bem pouco tempo, o hipofracionamento de mamas esquerdas era condenado, pelo maior risco de dano cardíaco. Trabalhos recentes mostram que a cada Gray adicional (unidade de dose média de radiação absorvida) no coração, o risco de alteração cardíaca a médio e longo prazo aumenta em 7%. Após a implementação do VMAT e da técnica em Breath Holding (com o uso do ABC – Air Breathing Coordinator), o hipofracionamento volta a ser o tratamento de escolha nos casos simples de mama, incluindo no lado esquerdo. “O hipofracionamento veio para ficar. Hipofracionamento e tecnologia caminham lado a lado”, acrescenta Lilian.
A radioterapia hipofracionada exige os mais altos níveis de exatidão e precisão. Um dos equipamentos mais completos do mercado é o Versa HD™, da Elekta. “O equipamento permite a aplicação de uma dose precisa de radiação na área tumoral, poupando as estruturas normais em sua volta. O Versa HD possibilita o emprego de doses altas de radiação, o que diminui o tempo e as frações do tratamento. Para a paciente é muito mais confortável, pois aumenta a taxa de cura, diminui a toxicidade e ainda a libera mais cedo do tratamento”, destaca Deborah Telesio, vice-presidente da Elekta na América do Sul.
O tratamento convencional de câncer de mama consiste em média em 30 sessões. Com o Versa HD e seus acessórios exclusivos o número pode cair para cinco. O tempo da sessão também diminui, de 10 minutos para apenas cinco minutos. “Com isso, aumenta a capacidade de tratamento dos hospitais, já que o equipamento consegue atender mais pacientes do que nos métodos com tecnologia menos avançada. A Elekta quer contribuir proativamente em habilitar os profissionais de radioterapia na mais segura forma de tratar os pacientes com hipofracionamento – não apenas com tecnologia de ponta, mas também com um amplo programa de educação”, finaliza Deborah.