Na última terça-feira (3), um estudo publicado na PLoS Medicine descreveu um modelo de inteligência artificial (IA) capaz de identificar se uma pessoa precisa de exames de câncer de pulmão. Para chegar à descoberta, a equipe de cientistas analisou os dados de 243.330 fumantes e ex-fumantes.
Para prever se uma pessoa precisa ou não de exames, o modelo requer três informações como entrada: idade, número de anos que a pessoa fumou e número de cigarros fumados por dia. Com base nisso, o modelo processa as informações e fornece resultados que sugerem as chances dessa pessoa desenvolver câncer de pulmão ou até mesmo morrer da doença nos próximos cinco anos.
Conforme anuncia o relatório, a precisão do modelo foi de 83,9% para a previsão da incidência de câncer de pulmão e de 85,5% para a previsão de morte por conta da doença.
Mas os próprios pesquisadores reconhecem uma limitação do modelo: acontece que ele é projetado apenas para fumantes. Não se pode utilizar o modelo atual para verificar se um não fumante é ou não elegível para o rastreio do câncer de pulmão.
Por enquanto, a tecnologia foi treinada com dados de pacientes com câncer de pulmão, todos fumantes. Os pesquisadores também reconhecem o limite geográfico da pesquisa, que abordou dados apenas de estadunidenses e britânicos. A ideia, então, é “fazer mais estudos para garantir que os modelos funcionem bem em uma gama ainda mais ampla de populações”.
Os investigadores acreditam que, uma vez resolvidos estes desafios, o modelo poderá tornar a detecção precoce do câncer de pulmão uma abordagem mais viável.
Câncer de pulmão tem infinita evolução
Recentemente, um estudo britânico apontou que o câncer de pulmão tem capacidade praticamente infinita de evolução. Intitulado TracerX, o relatório quis entender, ao longo de nove anos de acompanhamento, como os cânceres de pulmão evoluíam. Mais de 400 voluntários contribuíram com o maior levantamento já feito sobre a capacidade de evolução e adaptação desses tumores.
No artigo, os pesquisadores afirmam que a condição é a principal causa de mortalidade relacionada ao câncer em todo o mundo, mas que os óbitos tendem a acontecer quando o tumor primário se espalha para outras partes do corpo.
Para se ter uma noção, a situação é tão preocupante que o câncer de pulmão consegue chegar no cérebro. As principais vias de contaminação são pelo sangue, pelo sistema linfático ou por proximidade. Os especialistas ressaltam que, conforme o tumor cresce, invade os tecidos vizinhos.
Câncer de pulmão tem infinita evolução
Recentemente, um estudo britânico apontou que o câncer de pulmão tem capacidade praticamente infinita de evolução. Intitulado TracerX, o relatório quis entender, ao longo de nove anos de acompanhamento, como os cânceres de pulmão evoluíam. Mais de 400 voluntários contribuíram com o maior levantamento já feito sobre a capacidade de evolução e adaptação desses tumores.
No artigo, os pesquisadores afirmam que a condição é a principal causa de mortalidade relacionada ao câncer em todo o mundo, mas que os óbitos tendem a acontecer quando o tumor primário se espalha para outras partes do corpo.
Para se ter uma noção, a situação é tão preocupante que o câncer de pulmão consegue chegar no cérebro. As principais vias de contaminação são pelo sangue, pelo sistema linfático ou por proximidade. Os especialistas ressaltam que, conforme o tumor cresce, invade os tecidos vizinhos.