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Em 1972, a União Soviética lançou o Kosmos 482 com o objetivo de explorar o planeta Vênus. No entanto, uma falha técnica impediu que a espaçonave seguisse seu curso planejado, deixando-a em órbita ao redor da Terra. Este incidente exemplifica os desafios enfrentados pelas missões espaciais durante a corrida espacial do século XX.

Construído para suportar as condições extremas de Vênus, o Kosmos 482 tem demonstrado uma resistência notável, permanecendo em órbita por mais de cinco décadas. Com o tempo, a nave tem perdido altitude, o que levanta a possibilidade de uma reentrada na atmosfera terrestre em um futuro próximo.

Por que o Brasil está na possível rota de impacto?


Em 1972, a União Soviética lançou o Kosmos 482 com o objetivo de explorar o planeta Vênus. No entanto, uma falha técnica impediu que a espaçonave seguisse seu curso planejado, deixando-a em órbita ao redor da Terra. Este incidente exemplifica os desafios enfrentados pelas missões espaciais durante a corrida espacial do século XX.

Construído para suportar as condições extremas de Vênus, o Kosmos 482 tem demonstrado uma resistência notável, permanecendo em órbita por mais de cinco décadas. Com o tempo, a nave tem perdido altitude, o que levanta a possibilidade de uma reentrada na atmosfera terrestre em um futuro próximo.

Por que o Brasil está na possível rota de impacto?
A trajetória do Kosmos 482 é inclinada em relação ao equador, abrangendo uma vasta área do planeta que inclui o Brasil. Esta inclinação coloca o país dentro da zona de risco potencial para o impacto da espaçonave. No entanto, a probabilidade de causar danos significativos é baixa, já que grande parte da área de risco é composta por oceanos e regiões desabitadas.

A resistência atmosférica desempenha um papel crucial na desaceleração da nave durante sua reentrada, diminuindo ainda mais a chance de impacto em áreas habitadas. Portanto, embora o Brasil esteja na rota potencial, as chances de consequências graves são mínimas.

Quais são os riscos associados à reentrada do Kosmos 482?
Os riscos de danos materiais ou ferimentos causados pelo Kosmos 482 são considerados baixos. A espaçonave foi projetada para suportar a reentrada sem se desintegrar, ao contrário de outros objetos que se fragmentam. A atmosfera terrestre ajuda a reduzir a velocidade da nave, tornando improvável um impacto destrutivo.

Além disso, a vasta extensão de áreas inabitadas dentro da zona de impacto potencial minimiza ainda mais os riscos. Embora a possibilidade de impacto não possa ser completamente descartada, as chances de consequências graves são consideradas baixas.

Como é monitorada a reentrada do Kosmos 482?
O monitoramento da reentrada do Kosmos 482 envolve agências espaciais e astrônomos amadores em todo o mundo. Cálculos precisos são usados para prever o momento e o local da reentrada, considerando fatores como a atividade solar e a resistência atmosférica.

À medida que a reentrada se aproxima, as previsões se tornam mais precisas, permitindo que alertas sejam emitidos com maior confiabilidade. A população é aconselhada a acompanhar as atualizações fornecidas por agências espaciais e grupos de observadores para obter informações atualizadas sobre o evento.

O que pode acontecer durante a reentrada do Kosmos 482?
Durante a reentrada, o Kosmos 482 pode ser visível no céu, aparecendo como um brilho intenso, semelhante a um meteoro. Existe a possibilidade de que o paraquedas, originalmente projetado para a missão em Vênus, seja acionado, o que poderia reduzir ainda mais a velocidade de descida da nave.

Embora a ativação do paraquedas seja improvável, se ocorrer, poderia permitir a recuperação quase intacta da espaçonave. No entanto, o cenário mais provável é que o Kosmos 482 atinja o solo com uma velocidade reduzida, sem causar danos significativos. A observação deste evento pode oferecer uma visão fascinante de um capítulo inacabado da exploração espacial.

Fonte: O antagonista

Fonte: Diário Do Brasil

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Espaçonave pode atingir a Terra; ENTENDA