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Após dias de ventos fortes e chuva volumosa no Centro-Sul do Brasil, o ciclone extratropical que se formou no início da semana inicia seu deslocamento para o oceano. A mudança na posição do sistema deve alterar o cenário climático já a partir de quinta-feira (11), reduzindo o risco de novos episódios de instabilidade.
Os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o fenômeno ainda estará alinhado à região do Rio Grande do Sul, porém mais distante da costa, o que enfraquece sua atuação.
Com a expectativa de que o ciclone avance cada vez mais para o alto mar, o Inmet indica que ele estará ainda mais desconfigurado na sexta-feira (12). A partir dessa movimentação, os efeitos sobre o clima perdem força, sobretudo com o fim da previsão de ventos intensos e de grandes tempestades para os próximos dias.
Condições devem melhorar no Sul
A tendência para o Sul é de estabilização gradual. A previsão aponta tempo firme nos três estados, com baixa formação de nuvens. Em Porto Alegre, as máximas devem alcançar cerca de 19 °C, enquanto Curitiba e Florianópolismostram recuperação mais evidente de temperatura, chegando a 25 °C e 28 °C, respectivamente.
No Sudeste, o aquecimento também ganha força. O sol predomina em São Paulo, Rio de Janeiro e no sul de Minas Gerais, com máximas próximas aos 30 °C. No norte mineiro e no Espírito Santo, a instabilidade ainda pode aparecer, mesmo com calor mais acentuado.
A região Centro-Oeste volta a registrar calor, variando entre 24 °C e 32 °C, mas ainda com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia.
Impactos do ciclone nos estados
Mesmo em fase de afastamento, o ciclone deixou um rastro de estragos após atuar com forte intensidade. Segundo a Climatempo, o fenômeno apresentou características capazes de gerar tempestades severas, com rajadas superiores a 100 km/h.
O Sul foi a área mais atingida. Diversas cidades gaúchas registraram casas destelhadas, quedas de árvores e acumulados de chuva que ultrapassaram 100 milímetros. No Sudeste, além da chuva contínua, as rajadas de vento também foram expressivas. Em São Paulo, a força do vento chegou a quase 100 km/h na quarta-feira, derrubando árvores, provocando cancelamentos de voos e deixando mais de 2 milhões de imóveis sem energia.
Os estados que registraram os impactos mais significativos foram:
- Rio Grande do Sul
- Santa Catarina
- Paraná
- São Paulo
- Serra e sul do Rio de Janeiro
- Minas Gerais
- Goiás
- Parte de Mato Grosso do Sul
- Sul do Mato Grosso
com informações de Olhar Digital
Fonte: Diário Do Brasil
